Itabuna: Jovens advogados da OAB discutem criação de piso salarial ético para categoria
A média salarial, segundo Hilarião, em Salvador, tem sido de dois salários mínimos. Para ele, a “discussão tem ser em todo o estado, já que as necessidades em cada região são diversas”. “Nossa intenção é que o Conselho de Jovem indique a OAB uma proposição para criar um piso ético. O escritório que cumprir o piso ético poderá receber algum beneficio da Ordem, como um selo, redução de taxas, inserção nas publicações da OAB, por exemplo, como forma de incentivo”, explica. A criação de um piso salarial obrigatório só pode ser feita por lei, e para “não ficar preso as amarras políticas”, o membro do conselho tem visto a proposição do mínimo ético como uma saída. Hermes diz que, futuramente, a OAB poderá provocar o Executivo e o Legislativo para que criem um projeto de lei que defina o piso salarial da advocacia. A ideia é que, a princípio, o piso ético seja entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. O conselho ainda deve realizar audiências em Barreiras e Juazeiro para elaborar um relatório que será encaminhado ao Conselho Pleno da Ordem, até abril deste ano.