Corpo de Bombeiros e Marinha do Brasil continuam procurando por adolescente desaparecido após naufrágio
Por Redação
Continuam as buscas do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana e Salvador, junto à Marinha do Brasil, pelo adolescente Richarlyson, de 13 anos, vítima do naufrágio que aconteceu na tarde do último domingo (21), no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos.
As informações são do site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias. Em entrevista, um dos sobreviventes disse que o adolescente se afogou enquanto tentava ajudar a sua mãe.
As buscas foram iniciadas pelo 2º Grupamento de Bombeiros Militares de Feira de Santana por volta das 9h desta segunda-feira (22). O 13º GBM, de Salvador, apoia a operação com motos aquáticas e quatro mergulhadores.
A equipe da Marinha do Brasil chegou por volta das 11h, quando realizou um mapeamento utilizando um drone. O local onde o barco virou tem cerca de 20 metros de profundidade.
O tenente Bruno do 13º GBM informou ao Acorda Cidade que as equipes realizaram três mergulhos, que duraram cerca de 15 minutos, no local indicado pelos sobreviventes. Por conta da profundidade e pela segurança dos profissionais, os mergulhos não duraram mais e os corpos não foram localizados.
“Fica a importância de a testemunha passar para a gente uma melhor precisão do local onde aconteceu o incidente”, ressaltou o tenente.
As buscas foram paralisadas por volta das 17h15 desta segunda-feira e serão retomadas nesta terça. De acordo com o tenente, uma das dificuldades encontradas na busca é a baixa visibilidade. “A gente não tem uma visibilidade muito boa lá embaixo, por mais que a água seja até uma água limpa, no fundo não tem visibilidade e questão de referência”, disse.
Sobre a atuação da equipe do 13º GBM na cidade, o tenente disse que mesmo que os municípios tenham unidades de corpo de Bombeiro, grande parte não possui equipe especializada em mergulho.
“O núcleo de mergulho especializado nessas situações de ocorrência mais próximo aqui de Feira, é o de Salvador, que é o 13º GBM. Hoje temos no Corpo de Bombeiros em algumas unidades, os mergulhadores, mas uma ocorrência de certa complexidade requer mais equipes especializadas e nem todas as unidades do CBM hoje conseguem dispor de tantos mergulhadores para atuar em uma ocorrência”, concluiu.