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Em inauguração de Complexo Eólico em Boninal, diretor da Pan American Energy diz que “empresa chegou para ficar”

Por Eduarda Pinto, de Boninal / Carine Andrade

O diretor-geral da Pan American Energy no Brasil, Alejandro Catalano, afirmou que a escolha para implantação do Complexo Eólico Novo Horizonte, em Boninal, município situado na Chapada Diamantina, se deu após criteriosa avaliação das diversidades geográficas e, principalmente, pelos recursos disponíveis em termos de vento e radiação solar que, conforme ele avaliou, são muito competitivos.

Foto: Divulgação / PAE

Durante a inauguração do complexo, na manhã desta quarta-feira (03), em cerimônia que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, entre outras autoridades, Alejandro Catalano reforçou que o parque eólico tem uma capacidade acima de 55%, enquanto a expectativa inicial era que fosse acima de 30%. 

 

“São condições muito competitivas. Com relação aos projetos, esse é o nosso primeiro projeto de muitos. Nós chegamos ao Brasil para ficar muito tempo e investir. No curto prazo, estamos trabalhando em concreto em um parque solar que poderia alcançar até 400 megawatts. Ainda estamos avaliando as melhores possibilidades para fazê-lo, mas estamos trabalhando nisso”, adiantou. 

 

O empreendimento localizado em Boninal recebeu investimento de R$3 bilhões e é o maior parque eólico entre os construídos pela companhia, que também está presente em outros cinco países: Argentina, México, Bolívia, Uruguai e Paraguai. O Complexo Eólico Novo Horizonte ocupa uma área de 2,7 mil hectares, com um total de 94 aerogeradores distribuídos em 10 parques, o suficiente para abastecer até um milhão de residências no país. 

Foto: Divulgação / PAE

EMPREGO E RENDA 

Durante a entrevista ao Bahia Notícias, Alejandro Catalano salientou que durante os 20 meses de trabalho, a Pan American Energy gerou mais de 3.200 empregos. “Desde o primeiro momento, nós focamos no relacionado com as autoridades municipais e com as comunidades. E isso é uma coisa que nós fazemos em todas as nossas operações, porque entendemos que a melhor maneira de desenvolver as atividades é fazer uma parceria, conhecer as necessidades pontuais de cada comunidade e aportar”, afirmou. 

 

O executivo também destacou que dos mais de três mil empregos diretos que foram gerados, 700 postos de trabalho foram absorvidos pela mão de obra local. “Para muitas dessas pessoas nós precisamos capacitá-las. Além disso, nós assinamos acordos com o Senai para fazer capacitações, por exemplo, em técnico-eletricista, técnico-administrativo. Temos doações, algumas associações [sendo apoiadas]. Também ajudamos a escola local. Enfim, muitas atividades para fazer um bom relacionamento, uma parceria e que todos estejam envolvidos no projeto que, ao final de contas, vai gerar benefícios para todos”, frisou. 

 

Além de Boninal, a chegada da Pan American Energy na Chapada Diamantina movimenta a economia de outros municípios, a exemplo de Novo Horizonte, Ibitiara, Piatã, Oliveira dos Brejinhos e Brotas de Macaúbas. A empresa também implementou 30 programas socioambientais que visam melhorar a qualidade de vida das 52 comunidades próximas ao complexo, beneficiando diretamente mais de 4,7 mil pessoas.