Bruno concorda com antecipação da D2 da Pfizer desde que Ministério assegure doses
Por Jade Coelho / Gabriel Lopes
Após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que é "muito provável" que a pasta anuncie a redução do intervalo entre as doses da Pfizer, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse que, até o momento, a logística de retenção das D2 (segunda dose) está garantida caso a decisão seja oficializada.
"Nós sempre retivemos a segunda dose. Todas as doses que foram enviadas como D1 foram aplicadas e como D2 estão guardadas. O ministério adotando essa decisão, todos que já foram vacinados com D1 de Pfizer, a D2 está assegurada", disse o prefeito na manhã desta terça-feira (27).
O gestor ressalta que, para as próximas remessas enviadas pelo Ministério da Saúde, a pasta deve garantir a primeira dose e no prazo de 21 dias doses para aplicação da D2.
"Toda decisão que tiver o objetivo de acelerar esse processo [vacinação] e que tenha garantia das vacinas, eu acho válido nesse momento", disse em aceno à sugestão feita pelo ministério.
Na última segunda (26), o ministro Queiroga comentou a redução no intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina da Pfizer (leia mais aqui).
Nesta terça (27), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, diz que a redução já é dada como certa. "Estamos só estudando para ver qual o melhor 'timing' disso, mas que vai diminuir, vai", afirmou Cruz. Segundo ele, a pasta deve ouvir agora a Pfizer e representantes de secretários de Saúde para decidir em que data isso deve ocorrer (veja mais aqui).