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Estudo sobre gigantismo de baleias apresenta pistas sobre mecanismo genômico

Por Redação

Foto: Getty Images / Reprodução

A revista BMC Ecology and Evolution publicou um estudo que apontou o funcionamento de certas regiões de alguns genes dos cetáceos como o motivo da baleia-azul chegar a 30 metros de comprimento. 

 

O tamanho é quase dez metros maior do que um ônibus coletivo. Segundo publicação da Agência Fapesp, a constatação pode ajudar em novas terapias contra o câncer. 

 

“Embora os cetáceos sejam divididos em dois grupos evolutivos bem definidos, Odontoceti [golfinhos, orcas e cachalotes, que possuem dentes] e Mysticeti [sem dentes e que filtram o zooplâncton em barbatanas de queratina, como a baleia-azul e a jubarte, por exemplo], encontramos na chamada região promotora do gene NCAGP uma divisão entre aqueles com mais e com menos de 10 metros de comprimento, ou seja, gigantes e não gigantes”, explicou o primeiro autor do trabalho,  Felipe Silva.

 

A região promotora de um gene é uma sequência de DNA localizada à região codificadora (onde o RNA mensageiro que orienta a síntese de proteína é produzido). Essa região é responsável por iniciar o processo de transcrição (cópia de um segmento específico do DNA para produzir o RNA). 

 

A observação da região promotora do NCAGP, que pode possibilitar com que o gene expresse mais proteínas ou iniba a produção dessas moléculas, apresentou a cachalote , que tem dentes e 20 metros de comprimento, em média, mais próxima do grupo das Mysticeti, que medem mais de 10 metros e não possuem dentes.