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Marca Bahia Notícias Holofote

Entrevista

O árbitro Diego Pombo confessa que não bate um bolão, fala da sua opção sexual e sobre posar nu

Por Fernanda Figueiredo

Incontestavelmente lindo, o árbitro considerado o “mais mais” do Brasil está com a bola toda. Mas, engana-se quem pensa que, quando entra em campo, ele bate um bolão. Ele apenas apita. Ficou surpreso? Quer saber por que uma pessoa que não sabe jogar bola é juiz da CBF? A coluna Holofote também questionou tal disparidade, que, de pronto, foi respondida por Diego Pombo, o galã do momento. Com apenas 25 anos, o rapaz coloca seus olhos verdes para brilharem quando o assunto é futebol. Mas basta tocar no tema que o projetou nacionalmente, para ele ficar tímido: a beleza, impossível de passar despercebida aonde quer que ele vá. Mas, a coluna Holofote pegou Diego de jeito e fez ele responder sobre a possibilidade de posar nu, o coração, que já adiantamos: está livre, leve e soltinho! Mas não foi só. Bonitão do jeito que ele só, a ala masculina logo começou a levantar dúvidas sobre a masculinidade do rapaz. Depois dizem que mulher é uma classe desunida! Mas, meninas, animem-se: é tudo intriga da oposição! Diego Pombo é “107% hetero”, conforme garantiu o galã, em uma das entrevistas – digamos assim – mais bonitas que a coluna Holofote já teve, literalmente!




"Eu não pretendo fazer nada que venha expor a minha imagem"



Por Fernanda Figueiredo



Coluna Holofote: Como é que começou essa coisa de galã?
Diego Pombo:
Isso começou quando eu fiz a estreia do Campeonato Baiano, a abertura do Campeonato, que foi o jogo Serrano e Bahia e daí, algumas emissoras de TV e outros meios de comunicação começaram a vincular minha imagem com essa coisa de galã. Eles estavam me considerando o mais bonito do Campeonato.



CH: Mas teve um concurso também...
DP:
Teve concurso. Um site aqui da Bahia fez uma enquete para eleger o galã do Baianão e, para mim foi uma surpresa ver meu nome lá indicado pra concorrer e mais surpresa ainda foi com o resultado, que eu ganhei com 53,1% dos votos.



CH: E por que essa surpresa toda? Você não se considera um rapaz bonito?
DP:
Não. Assim, eu acho que é muita falta de humildade.



CH: Sim, mas você tem sua opinião. Olhando os jogadores que temos aí, você se considera o mais bonito dentro de campo?
DP:
Eu me acho um dos bonitos.



CH: Você recebeu o título do árbitro mais bonito do Brasil. Dentre os árbitros, só dá você quando o assunto é beleza?
DP:
Veja bem... (risos). Eu não sei se eu sou, mas a mídia e as redes sociais estão me elegendo como tal. Por parte deles, eu sou.



CH: Eu quero saber se você se acha o árbitro mais bonito do Brasil...
DP:
Eu prefiro deixar parte dessa galera achar que eu sou o mais bonito. Lógico que eu gosto desse título.



CH: É difícil ser bonito e ser árbitro?
DP:
Não, não tem problema. Eu estou conciliando tranquilamente essa nova atividade de modelo que eu estou começando a desenvolver.



CH: Ah! A carreira de modelo é recente?
DP:
Há um mês e meio que meu empresário, Vinícius Teixeira, virou pra mim e falou assim: “você é modelo?Nunca fez trabalho?” e eu disse não e ele falou “então, a partir de hoje, você é modelo, vem comigo, que no caminho eu te explico”. Está me explicando isso até hoje!



CH: Mas e aí, está gostando da nova profissão?
DP:
Tô curtindo!



CH: E tem surgido muitos convites para campanhas publicitárias?
DP:
Estão começando a surgir os convites agora, graças a Deus!



CH: Além de modelo e árbitro, você ainda achou de ser fisioterapeuta. Você exerce a profissão?
DP:
Exercia até a semana passada. Aí, começou a incompatibilizar um pouquinho com os horários e, para não prejudicar a clínica que eu trabalhava, eu preferi deixar.



CH: E como era o comportamento de seus pacientes com você?
DP:
Quando eu comecei a aparecer bastante em revistas, jornais, sites, alguns pacientes... Algumas pacientes pediam para tirar foto.



CH: E para tirar a roupa?
DP:
Roupa ninguém nunca pediu, não.



CH: E de jogador de futebol, você já recebeu alguma cantada?
DP:
Não, nunca recebi. Dentro de campo eu sempre fui muito profissional, nunca nem abri espaço para este tipo de conduta comigo dos atletas.



CH: Existe alguma restrição da CBF quanto a sua carreira de modelo?
DP:
Veja bem. A arbitragem não é uma atividade regulamentada, não é uma atividade profissional. Então, o árbitro tem que ter uma profissão. E assim, partindo de mim, dos meus princípios, pelos meus conceitos, como eu não pretendo fazer nada que venha a prejudicar a minha imagem, nem prejudicar a imagem da arbitragem, eu acho que a CBF não tem nenhum bloqueio em relação a isso.



CH: Você já foi convidado a posar nu?
DP:
Não. Convite, não. Já surgiram especulações. Mas é como eu lhe disse: eu não pretendo fazer nada que venha expor a minha imagem. Então, por conceitos, por princípios, de forma nenhuma eu estaria aceitando.



CH: Caso venha o convite, você nem pensaria, nem analisaria a proposta? E se fosse uma bolada?
DP:
Não, não, não, não, não. Posar nu vai de encontro total com as minhas ideologias. Nada contra quem pose.



CH: Então, não é só a arbitragem que pesaria nessa sua decisão, né? Caso você deixasse a arbitragem, existiria a menor possibilidade?
DP:
Está fora de cogitação total! E já me foi questionado isso: se me oferecessem um dinheiro muito bom se eu aceitaria posar nu, etc. É como eu te falei: nada contra quem pose, mas cada um tem sua ideologia, cada um tem sua visão. Mas, posar nu, pra mim, vai de encontro com meus princípios. Então, não tem dinheiro que valha a imagem que vai ficar, para mim, para o resto da minha vida. Então, de fato, posar nu, para mim, é fora de cogitação, não faria de jeito nenhum.



CH: Quem mais lhe assedia, o público feminino ou o masculino?
DP:
Mais feminino, graças a Deus!




"Eu já recebi cantada de homens em redes sociais"



CH: Você é tímido. Qual foi a cantada mais indiscreta que você já recebeu?
DP:
Então, eu já recebi várias cantadas, ainda mais nas redes sociais. Várias, várias, várias. Hoje teve até uma que eu dei muita risada, que a menina dizia ser contra o aprisionamento de aves, mas que me prenderia - o “Pombo” - num cativeiro, que seria o quarto dela e não deixava mais sair de jeito nenhum. Essa foi a mais inusitada e a mais criativa também.



CH: Árbitro, modelo ou fisioterapeuta... Em qual profissão você se sai melhor e tem mais prazer?
DP:
Eu amo as três. Infelizmente, eu tive que largar a fisioterapia, que é uma profissão que eu formei há três anos e eu amo, mas realmente estava incompatibilizando os meus horários. A arbitragem, desde quando eu comecei, com 16 anos, eu sempre tive um sonho.



CH: Que sonho é esse?
DP:
Chegar a Fifa e representar o país na Copa do Mundo. Então, assim, toda carreira, independente de ser arbitragem, modelo ou fisioterapeuta, se você não tiver amor, se não tiver paixão, não dá certo. E todas que eu faço, eu faço com bastante carinho, porque em tudo que eu entro, eu tenho a perspectiva de que venha o retorno.



CH: Recentemente, surgiu um burburinho na imprensa de que você estava pensando em aposentar as chuteiras para se lançar na carreira de ator. Isso é verdade?
DP:
Não. Eu não penso em largar o gramado, meu foco é a arbitragem. Lógico que o dia de amanhã a Deus pertence, então, de forma nenhuma tenho essa perspectiva ou projetos de largar o campo.



CH: Mas passa pela sua cabeça algum dia tentar a vida de ator?
DP:
É como eu te disse: o futuro a Deus pertence. O dia de amanhã a gente não sabe o que é que vai acontecer, mas meu foco é a arbitragem.



CH: Já surgiu algum convite para você ser ator, galã de novela, como estavam dizendo?
DP:
Não. Ator, não.



CH: E você levaria jeito para encenar?
DP:
Não sei, porque eu nunca encarei a carreira de ator.



CH: Diego, agora que o Brasil todo lhe descobriu e conhece, o que mudou em sua vida?
DP:
Eu já vou em alguns lugares e algumas pessoas me reconhecem. Então, assim, a curiosidade em me conhecer se tornou muito grande, principalmente nas redes sociais (twitter, facebook, etc). E eu sempre tive muito cuidado com a minha imagem – porque o árbitro é uma pessoa pública -, então agora como modelo, com toda essa exposição, eu estou tendo cuidado dobrado com a minha imagem.



CH: Quais são seus planos daqui pra frente?
DP:
Meus objetivos, em relação a arbitragem, não mudaram. Mas eu estou entrando nessa carreira de modelo agora e lógico que eu tenho uma vontade, uma perspectiva de que dê certo. E é como eu te falei: hoje eu sou árbitro, hoje eu amo o que eu faço. O dia de amanhã, a Deus pertence. Então, eu não sei o que vai acontecer amanhã. Mas, de forma alguma eu vou fechar as portas para qualquer tipo de convite, que seja digno de uma pessoa normal.



CH: Diego Pombo é casado, solteiro, viúvo ou desquitado?
DP:
Solteiro. Solteiraço!



CH: Tão bonito e tão assediado, solteiro? Por que isso?
DP:
Mas é exatamente por isso.



CH: Isso o quê?
DP:
Porque, depois dessa história, eu não estou parando. Eu estou viajando muito, eu não paro em casa. E assim, é meio maldade namorar com alguém e tipo, passar 15 dias longe. A rotina é muito pesada, a correria está muito grande. Lógico que, se encontrar uma pessoa que me olhe nos olhos, se eu encontrar uma pessoa maravilhosa, que entenda minha carreira, porque eu sei bem como é isso. Já tive alguns namoros que eu tive que desfazer exatamente por causa da rotina, do dia-a-dia e olhe que eu só era fisioterapeuta e árbitro! Então, eu já tive alguns namoros que se desfizeram porque eu trabalhava a semana toda e quando chegava final de semana, eu viajava como árbitro e não é todo mundo que entende. Então, é isso. Estou solteiro.



CH: O que é preciso ter para namorar Diego Pombo?
DP:
Tem que ser compreensiva, engraçada, gente boa, linda. Tudo isso é importante.



CH: Como você é muito bonito, você sabe que as pessoas costumam vir com várias suposições a respeito das mais diversas coisas a seu respeito. Dentre tantas especulações, há desconfianças sobre a sua opção sexual. Você é gay?
DP:
Sou 107% hetero! Totalmente hetero, só que eu não tenho, nunca tive preconceito racial, de opção sexual, entendeu? Respeito todo mundo. Agora, assim: todo mundo tem um limite. Eu acho que o fato de eu respeitar todo mundo não quer dizer que eu seja homossexual. Respeito todo mundo e acho que todo mundo faz o que quer da vida.



CH: E se você recebesse uma cantada de um homem, ou se já recebeu, qual sua reação?
DP:
Eu já recebi cantada de homens em redes sociais e encaro com tranqüilidade. E já aconteceu numa festa, de uma mulher vir até a mim e dizer que um amigo dela queria ter uma relação comigo. Só que aí eu fiquei super tranqüilo, trato do mesmo jeito, super bem e digo “pô, eu sou hetero, não curto”. Então, eu acho que não precisa ter nenhum tipo de agressão verbal, nada disso. Até porque, isso não é desrespeito. O negócio é ter respeito!



CH: Você é árbitro. Então, pode-se dizer que você é bom de bola?
DP:
Eu não sei jogar muito, não.



CH: Então, por que escolheu ser árbitro?
DP:
Justamente por isso. Eu sempre gostei de apitar. Eu era amigo de Dourival, não sei se você já ouviu falar. Dourival foi árbitro da CBF e morreu em 2008, num acidente de carro. E foi ele que me incentivou a entrar na arbitragem, em 2003.



CH: E você começou em campeonatos municipais?
DP:
Eu comecei apitando tudo quanto é jogo em bairro de Salvador, ganhando 30 conto, 40 conto, tudo quanto era esparro que tinha, eu estava no meio. Aí, na Federação eu comecei a fazer jogos de base – infantil, juvenil, feminino – depois passei para o inter-municipal; 2ª divisão do Baiano; 1ª divisão; CBF e agora estou na série A do Brasileirão.



CH: Já encarou alguma confusão, briga?
DP:
Ah! Que besteira é essa? Muitas... Perdi as contas. Em bairro, principalmente.



CH: E você faz o tipo do juiz que não tolera xingamento ou releva alguns?
DP:
Não tolero, não.



CH: Nem um “porra”?
DP:
Ah! Mas “porra”, não. “Porra” não é xingamento, é verbo para os brasileiros.



CH: E um xingamento direto a você?
DP:
Aí eu dou uma chamada, dependendo do palavrão, da forma com que ele fale, aí cabe uma advertência, cartão amarelo. Mas sempre tem uma advertênciazinha verbal. Até porque, eu não xingo ninguém, então eu não admito que me xinguem também. Nem a mim e nem aos bandeirinhas que trabalham comigo.



CH: Você quer deixar algum recado para suas fãs, leitoras da Coluna Holofote?
DP:
Eu quero pedir para a galera acessar meu site (www.diegopombo.com) e também me seguir no twitter (@juizdiegopombo).

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