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Dia do Jornalista: Muller Nunes diz que encontrou no jornalismo a vocação para transformar vidas através da informação

Por Alexandre Brochado

Foto: Reprodução/Instagram

Muller Nunes, repórter da TV Bahia, compartilhou com o BN Hall a sua jornada no jornalismo, guiada pela paixão por contar histórias e promover mudanças sociais. Filho de mototaxista e professora, sua infância em Eunápolis, no interior da Bahia, moldou sua perspectiva sobre a vida e suas aspirações futuras.

 

Inicialmente indeciso sobre sua carreira, Muller lembra como foi incentivado por um professor a explorar sua afinidade com língua portuguesa e história, redescobrindo seu amor pela leitura e escrita. Inspirado pela capacidade do jornalismo de dar voz aos acontecimentos e transformar realidades, Muller decidiu seguir esse caminho, mesmo sem inicialmente considerar o espaço na televisão como uma possibilidade.

 

"Tive uma experiência de fazer um jornalzinho na escola que contava como era a nossa educação física, que se resumia na época a jogos de futebol, de futsal, onde eu contava os gols de cada aluno. E escrevi uma crônica esportiva, como eu via nas revistas, placar. Meu pai me dava muitas delas, e pra me aproximar dele eu aprendi o nome dos jogadores, as contratações e comentar sobre os times, pra ainda criança ter assunto com ele. E eu vi então que eu tinha uma predileção pro jornalismo esportivo", lembrou.

 

Ao longo de sua carreira, Muller encontrou gratificação em contar histórias que impactam positivamente a vida das pessoas. Uma memória especialmente marcante foi uma reportagem em Feira de Santana, onde conheceu uma mãe lutando para criar seus quatro filhos em condições precárias durante a pandemia.

 

"Depois que a matéria foi exibida muita gente começou a ajudá-la e ali eu vi que eu tinha um um tino para o jornalismo social comunitário e não queria mais esporte né eu queria sim fazer um jornalismo que pudesse transformar a vida das pessoas a partir de histórias que eu contava. Isso me marcou muito”, destacou.

 

Muller Nunes enxerga o Dia do Jornalista como uma oportunidade para celebrar as transformações positivas que a profissão tem vivenciado nos últimos anos. Ele destaca a crescente diversidade e representatividade na mídia, reconhecendo a importância de continuar lutando por espaços mais inclusivos e oportunidades equitativas para todos os jornalistas, especialmente aqueles de origens menos privilegiadas.

 

"Antigamente, viamos muitos jornalistas que, de certa forma, tiveram trajetórias mais privilegiadas para ocupar os espaços, já faziam um trabalho importante, mas à medida que as coisas foram mudando, mais negros acessando as universidades, pessoas quilombolas, indígenas. Hoje vemos nas redações mais diversidade, as  minorias sendo representadas, e ainda mais. Acredito que precisamos caminhar nesse espaço, ainda estamos muito longe de uma transformação, mas ela vem acontecendo, precisamos ocupar esses espaços", afirmou.

 

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