Dia do Jornalista: Val Benvindo fala sobre inspirações e celebra a representatividade no jornalismo

Val Benvindo, jornalista, produtora e criadora do festival Humor Negro, relembrou sua jornada na comunicação. Em conversa com o BN Hall, Val contou que foi na infância que ela se sentiu determinada a seguir a profissão pela influência de figuras como Zileide Silva.

Desde mais nova, Val demonstrava habilidades comunicativas e um amor pela escrita. No entanto, foi ao observar a correspondente da Globo em Nova York durante os eventos após o atentado às Torres Gêmeas em 2011, que ela encontrou sua verdadeira paixão pelo jornalismo. “Zileide foi fundamental para a minha existência profissional, ela me mostrou que era possível chegar longe!”, destacou.

Entre os momentos memoráveis da sua carreira, a jornalista teve a oportunidade de realizar uma série de reportagens sobre os 50 anos do Ilê Aiyê. “Pude entrevistar meus familiares e saber fatos sobre a existência do primeiro bloco afro do Brasil, que é um dos grandes responsáveis por eu ser quem sou. Ouvi crescendo as histórias do Ilê, mas conversar com os principais atores da criação do bloco com esse olhar jornalístico foi marcante demais”, declarou. 

Ao celebrar o Dia do Jornalista, Val destaca o progresso alcançado no jornalismo brasileiro em termos de representatividade. Ela reconhece a importância de um jornalismo mais diversificado, que reflita a pluralidade da sociedade brasileira em todas as suas formas, tanto na frente quanto por trás das câmeras. 

“Ainda temos um longo caminho a seguir, mas é muito importante reconhecer que quem veio antes abriu um árduo caminho para quem está em campo agora”, afirmou.

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