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Festival Negritudes Globo celebra narrativas negras durante estreia em Salvador

Por Manuela Meneses

Fotos: André Carvalho / BN Hall

Salvador foi palco, pela primeira vez, do Festival Negritudes Globo, evento dedicado a celebrar e discutir as narrativas negras no audiovisual. Em parceria com a Rede Bahia, o festival aconteceu nesta quinta-feira (18), na Casa Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo. A programação incluiu seis painéis, ativações diversas e oficinas promovidas em conjunto com a APAN - Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro.

Entre os participantes, estiveram os jornalistas Val Benvindo, Clarindo Silva e Ana Raquel Copetti, o economista e influenciador digital Gil do Vigor, o head da Bahia Eventos Bruno Portela e o professor e advogado Marinho Soares.

 

O evento visa reunir profissionais negros de diversas áreas, como publicidade e cinema, para discutir formas de resgatar histórias e aumentar a representatividade tanto nas telas quanto nos bastidores. “ A gente sabe o poder e a potência que o audiovisual tem para contar as histórias, abrir caminhos, inspirar pessoas. Então, quanto mais a gente traz a pauta negra para a tela, mais a gente se aproxima do Brasil, que é um país com 56% da população que se autodeclara negra, eu acho importantíssimo. É bom que a gente tenha o Negritudes aqui para celebrar, fazer conexões e juntar todo mundo”, destacou Ronald Pessanha, líder do projeto em entrevista ao BN Hall. 

 

“Ano passado, a gente estendeu o projeto fazendo, pela primeira vez, aberto ao público em São Paulo, e para esse ano a gente falou ‘podemos estender e sair desse eixo Rio-São Paulo, que muitas vezes o setor fica muito preso lá’”, completou Pessanha. Na entrevista, o líder do projeto ainda revelou que existem chances do Festival retornar para Salvador em outra oportunidade. 

 

Rita Batista, com 21 anos de carreira, foi a responsável por apresentar o evento junto com o jornalista Vanderson Nascimento. Em conversa com o BN Hall, Rita expressou sua satisfação com a repercussão do encontro: “Eu entrei na Globo em dezembro de 2020 e o Negritudes surgiu em 2022. Eu estou desde o início. Eu já disse que eu ‘jogo nas 11’. Então ‘Ah, Rita, só tem a mediação de mesa’. Eu vou. ‘Ah, Rita. Tem que gravar não sei o que lá’. Beleza, tudo bem. É importante a gente ter um evento como esse dentro de uma estrutura como é a TV Globo, a maior emissora do país com 60 anos, líder de audiência absoluta isolada”, reforçou.

 

Vanderson também compartilhou sua alegria e responsabilidade em participar do evento: "Eu estou feliz demais, é massa estar aqui nesse momento, nesse lugar, nessa cidade, nesse estado de tanta gente preta, resiliente, lutadora, e para mim é uma responsabilidade enorme representar tanta gente e ser referência hoje. Para mim, é até estranho falar isso, porque eu cresci buscando também referências, eram muito poucas, então eu nunca quis trabalhar, por exemplo, na TV, porque eu nunca via ninguém na TV (...). Fui primeiro apresentador negro do Bahia Meio Dia e é algo que é muito recente. Então, entender que hoje tem gente na escola, na faculdade, pensando ‘eu quero ser jornalista, eu quero trabalhar na TV porque tem espaço pra mim’, é massa demais”, pontuou o apresentador.
 

Confira as fotos:
 

 

 

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