Após polêmica, Ecad considera reavaliar sua ação
E, após muita polêmica pela cobrança de taxas de direito autoral de blogs que postam vídeos do YouTube, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) resolveu repensar a ação. Em nota divulgada na última sexta-feira (9), o órgão declarou que "desde 29 de fevereiro, as cobranças de webcasting estavam sendo reavaliadas". Porém, em nenhum momento o texto fala em "suspensão" da exigência de qualquer taxa a blogs ou sites que postam vídeos hospedados no YouTube.
Segundo o comunicado, "o caso noticiado nos últimos dias ocorreu antes disso [da tal reavaliação]". Diante da polêmica do “caso Caligraffiti”, o Google, que comprou o Youtube em 2006, disse ver "com surpresa e apreensão" a ação do Ecad "na cobrança direta a usuários da ferramenta de inserção ('embed')". A ferramenta permite que os vídeos sejam colocados nas páginas de blogs e outros sites – assim, eles não precisam ser vistos na página do próprio Youtube.
A nota do Ecad também comenta o acordo feito com o Google: "Há cerca de dois anos, Ecad e Google mantém firmada uma carta de intenções que norteia o relacionamento entre as organizações. No documento está definido que é possível o Ecad fazer a cobrança das músicas provenientes de vídeos embedados desde que haja notificação prévia ao Google/Youtube". Com informações do G1.