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Marca Bahia Notícias

Notícia

Resenha BN: Uma cidade mágica – e sobre rodas!

Por Marília Moreira

Um toldo gigantesco amarelo e azul anuncia a presença da maior companhia circense do mundo em solo soteropolitano. O Cirque Du Soleil, companhia canadense criada em 1984 por 20 artistas de rua, apresenta durante um mês o espetáculo “Varekai” – que na linguagem cigana significa “Onde quer que seja” –, no Parque de Exposições. O espetáculo é um misto de teatro, circo e musical. Enquanto os acrobatas e contorcionistas apresentam seus números, cânticos são entoados por alguns dos personagens, músicos tocam instrumentos ao fundo - longe dos olhos da platéia -, e palhaços dão o caráter cômico, característico da arte circense, entre um ato e outro.
 
A história começa com a queda de Ícaro em mundo absurdo, mas encantador. Este Ícaro é quase o mesmo da mitologia grega, filho de Dédalo, e que queria muito deixar a cidade onde vivia voando. Só não é o mesmo por um detalhe: o da mitologia encontra a morte após a queda; o do “Varekai” encontra o amor em uma misteriosa criatura do novo mundo. Inocente, vulnerável e ferido num mundo desconhecido, seu desejo de viver e ultrapassar os seus medos o leva ao inevitável renascimento com a ajuda de sua luz-guia.
 
Assistir pela primeira vez um espetáculo da maior companhia circense do mundo, ao vivo e com muitas cores é inesquecível. Fantasias, maquiagens, máscaras, expressões, corpos, vozes, sorrisos, tudo isso junto e misturado, nos faz pensar quanto investimento pessoal (e é claro, financeiro) está por trás daquilo tudo. O Cirque Du Soleil é uma cidade sobre rodas. Aproximadamente 170 pessoas, de 26 nacionalidades, integram a turnê, das quais 125 são funcionários Cirque du Soleil e os restantes acompanhantes (cônjuges e filhos). Dos 125, 55 são performers. Há até escola, que segue o calendário de aulas canadense para as crianças que acompanham a turnê. O público brasileiro que já se emocionou com outros espetáculos do Cirque Du Soleil: Saltimbanco (2006), Alegría (2007 - 2008) e Quidam (2009 - 2010). Agora, é hora de viver “Varekai”.

Saiba quais os momentos mais emocionantes do espetáculo:

 

Icarian Games: o corpo humano torna-se uma catapulta numa elaborada, explosiva e cuidadosamente coreografada demonstração de força, equilíbrio e agilidade;
 
 
Russian Swings: dois grandes balanços impulsionam os acrobatas, que são arremessados ao ar em direção aos companheiros ou às áreas de aterrissagem. O número rompe as barreiras da audácia – e tira o fôlego do público - quando os acrobatas passam de um balanço em movimento para o outro;
 
Water Meteors: três crianças manuseiam cordas com bolas metálicas na ponta, em perfeita sintonia. 

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