Para Samuel Rosa, não há bandas que agreguem fãs como Skank e Jota Quest

Para Samuel Rosa, vocalista da banda Skank, já com vinte anos de carreira, “o pop rock perdeu espaço entre a juventude”. Ele comentou o cenário da música atual, em entrevista ao UOL. "De um lado, vejo uma rapaziada antenada, fazendo coisas melhores, mas pouco acessíveis. De outro, vejo um pop rock adocicado, infantiloide". Para Rosa, não existem hoje bandas que agregam um público variado, como Skank ou Jota Quest . "Temos desde os fãs que só escutam o que está na rádio, até aqueles que querem saber mais, entender mais a banda”.
 

A banda acaba de lançar o disco “Skank 91” com registros de diversos períodos da estrada. Samuel, contudo, negou o caráter comemorativo do álbum. "Não estamos celebrando os 20 anos, não existe essa data simbólica. Quisemos trazer à tona algo que nos pareceu autêntico". Sem previsão para lançamento de álbum com inéditas,  Rosa revela que a parceria entre os músicos do Skank, hoje, é menos frequente. "Às vezes, é preciso dar um tempo, ter encontros mais esporádicos, tocar outros projetos. Chega um momento em que cada um olha mais para si".