Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Juliana Ribeiro protesta contra decreto que impediu sua participação na Mudança do Garcia

Por Marília Moreira

Juliana Ribeiro na sexta-feira de carnaval (8) na Avenida
A sambista Juliana Ribeiro publicou em sua página pessoal do Facebook uma acusação contra o Conselho Municipal do Carnaval (ComCar). Segundo a cantora, o trio independente financiado pelo órgão da prefeitura, no qual desfilaria na manhã da segunda-feira (11) durante a tradicional Mudança do Garcia junto a outros sambistas, foi impedido de sair. “Peço desculpas às pessoas que me aguardavam na Mudança do Garcia. Para mim também foi uma surpresa não participar de uma festa a qual passei [sic] em Diário Oficial”, escreveu. Entre os dias 10 de outubro e 1º de novembro do ano passado, o ComCar recebeu inscrições de artistas para tocar no Carnaval. Segundo o edital da seleção pública, os vencedores não poderiam “receber outros recursos públicos diretos, de empresas estatais e de economia mista ou participar de outros projetos públicos musicais no carnaval de 2013”.
 

Publicação da ComCar no Diário Oficial que aprova o nome de Juliana Ribeiro (clique aqui para ampliar)

Na época, o presidente do Conselho, Pedro Costa, afirmou que a exceção ficaria por conta dos artistas que fossem “considerados por escrito como de relevante interesse para a festa momesca”. Como Juliana Ribeiro foi financiada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult) para apresentação em trios independentes nos circuitos Osmar (Campo Grande) e Dodô (Barra) e show no Largo do Pelourinho, o órgão alegou “duplicidade de fonte pagadora”, mesmo após o julgamento do projeto – que durou cerca de 30 dias e contou com a participação do próprio ComCar, da Empresa Salvador Turismo (Saltur), do governo do Estado, da Câmara Municipal, do Sindicato dos Músicos, da Federação das Entidades Carnavalescas, da Associação Baiana dos Artistas Notórios (Aban), da sociedade civil com conhecimento referencial musical, além da Coordenadoria Executiva do Carnaval –, aprovação e publicação do nome da cantora no Diário Oficial do Município, no dia 5 de janeiro.  O Bahia Notícias não conseguiu entrar em contato com nenhum dos membros do Conselho, mas a assessoria de imprensa do órgão informou que o decreto já previa a impossibilidade da apresentação para todos os artistas na mesma situação e que a inscrição para o edital havia sido feita sob ciência do requisito. “O ComCar (Prefeitura) alega que não pode pagar os artistas que passaram no edital do Trio Pipoca (Secult-Estado) por haver duplicidade da fonte pagadora. Como assim? Um é municipal e outro estadual! E nessa desorganização, artistas como eu, Márcia Short, Clécia Queiroz, Neto Balla, Gal do Beco, Cláudia Costa, entre outros, fomos super prejudicados neste carnaval”, protestou Juliana na postagem.

Compartilhar