Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

'O samba foi mais despreconceituoso', diz Martinho da Vila sobre respeito aos gays na música

Aos 75 anos, Martinho da Vila lança o Sambabook Martinho da Vila (Musickeria), projeto que chega às lojas em vários formatos (CD duplo, DVD, blu-ray) e reúne 24 artistas interpretando os maiores sucessos do músico. Martinho é o segundo homenageado do projeto, que tem patrocínio da Petrobras, Itaú Cultural e Prefeitura do Rio de Janeiro, começou com João Nogueira e deve ter pelo menos mais oito nomes, um por ano. 
 
Durante o lançamento do álbum, o artista comentou, dentre outros temas, sobre o espaço dado aos gays no gênero. “O samba como sofreu preconceito a vida inteira, ele foi mais despreconceituoso. Nas escolas de samba, passista gay é o que mais tem. Carnavalesco, que organiza aquilo tudo, grande parte é homossexual. Tem um que não é, que ele até brinca. 'Sou Carnavalesco, não sou gay, mas não tenho nada contra'...”, contou. Pai da também sambista Mart’nália, assumidamente gay, Martinho acredita que a revelação da sexualidade é algo novo. “No samba teve muitos compositores gays. Eles nunca saíram do armário, como se diz hoje, porque era um tempo em que ninguém saía do armário”, declarou. Para Martinho, a arte não deve estar ligada à militância, seja ela qual for. “O artista tem que fazer a sua arte”, opinou.

Compartilhar