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Marca Bahia Notícias

Notícia

Adaptação do épico 'O Tempo e o Vento', dirigida por Jayme Monjardim, estreia nesta sexta-feira

A nova adaptação do clássico “O Tempo e o Vento” do gaúcho Érico Veríssimo (1905-1975), com roteiro assinado por Leticia Wierzchowski e Tabajara Ruas, chega aos cinemas nesta sexta-feira (20), data que marca o início da Revolução Farroupilha. A produção, dirigida por Jayme Monjardim, se concentra na história de amor entre Bibiana (interpretada por Marjorie Estiano na juventude e por Fernanda Montenegro na maturidade) e o Capitão Rodrigo (vivido por Thiago Lacerda).
 
Sob o ponto de vista de duas famílias rivais, a Terra Cambará e a Amaral, o filme abrange um período de 150 anos, desde as Missões até o final do século XIX. O elenco ainda conta com Cléo Pires, Leonardo Machado, Fernanda Carvalho Leite, Janaína Kremer, Rafael Cardoso e Mayana Moura.
 
 O épico da literatura brasileira já havia sido transformado em série em 1985, na rede Globo. No entanto, o diretor Jayme Monjardim, que já tem uma grande incursão em produções televisivas, diz não temer as críticas. "Estou colocando a cara para receber porrada", diz. "Não tem como agradar todo mundo, ainda mais com uma obra como 'O Tempo e o Vento', uma das mais importantes do país. Mas não tenho medo de críticas. Vale a pena correr o risco por um sonho”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo. 
 
Após a negociação de quase um ano pelos direitos da obra – com o filho de Érico e também escritor, Luis Fernando Veríssimo –, os roteiristas fizeram 23 versões do texto. O roteiro final demorou cinco anos para ser construído e foi nesse processo que a produção foi pincelando os atores do elenco. O galã Thiago Lacerda foi escolhido para “substituir” Tarcísio Meira como o Capitão Rodrigo Cambará, o militar que rouba o coração da jovem Bibiana (Marjorie Estiano), manteve-se como a primeira opção. Bibiana, que conduz a história através de um flashback, é interpretada na velhice por Fernanda Montenegro. "Alguns vão odiar, outros vão amar. Estamos preparados", diz o diretor."Eu não teria feito o projeto sem ela, precisava de sua alma. Liguei e disse para ela reservar a agenda". Com orçamento de R$ 13 milhões, o maior do ano no país, o diretor construiu a cidade cinematográfica de Santa Fé em Bagé (RS) e filmou por 11 semanas. 

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