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Marca Bahia Notícias

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Em editorial, jornal propõe cercar vão livre do Masp por conta de dependentes químicos e manifestantes

Em editorial publicado nesta quinta-feira (20), o jornal O Estado de S. Paulo defende cercar o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), por conta da ocupação de manifestantes e viciados. Ao caracterizar a situação do vão livre do museu como "triste destino", o texto "É preciso preservar o Masp" cita a suspensão forçada da mostra do fotógrafo  francês Yann Arthus-Bertrand na quinta-feira (15). Por causa do assédio de moradores de rua e dependentes de drogas, a empresa Bonfilm, responsável pela mostra, decidiu cancelar as visitas agendadas pelas escolas públicas e desmontar o centro de visitantes no local. A exposição, montada originalmente em Paris, já havia passado por 110 países e, no Brasil, passou por três outras cidades - Rio, Brasília e Belo Horizonte - "atraindo em todas elas grande número de visitantes - antes de chegar a São Paulo. Só aqui a falta de segurança levou a esse desfecho lamentável", diz o texto. Para evitar situações parecidas e "livrar o local" tanto de dependentes químicos quanto de manifestantes, o editorial defende cercar o museu. A proposta defendida também pelo curador do Masp, Teixeira Coelho, no entanto, esbarra no posicionamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para o órgão, tem de ser mantido o projeto arquitetônico original do museu, que prevê acesso irrestrito ao vão livre. O curador considera "um atraso essa posição do Iphan, pois a São Paulo de hoje não é a mesma da época em que o Masp foi inaugurado"."É inadmissível que uma instituição cultural dessa importância tenha a sua segurança e a de seus freqüentadores – o Masp é um dos locais da cidade mais visitados por paulistanos e turistas –  ameaçadas por viciados, traficantes e grupos de manifestantes que se julgam acima das leis e dos direitos dos demais cidadãos. O Masp não pode ser reduzido à vulgar condição de "casa da sogra", onde qualquer um faz o que bem entende", conclui o texto.

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