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Marca Bahia Notícias

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Nova diretora da Funceb destaca avanços na cultura e acredita em transição transparente

Por Jamile Amine

Fernanda Tourinho esteve no Teatro Jorge Amado por 17 anos. Foto: Divulgação
Com uma trajetória profissional de mais de 25 anos, Fernanda Tourinho é o nome escalado para assumir a direção da Fundação Cultural da Bahia na gestão do governador Rui Costa. A escolha feita por Jorge Portugal, novo secretário da Cultura, se deu justamente pela experiência da gestora, que esteve à frente do Teatro Jorge Amado por 17 anos, além de atuar como produtora cultural desde 1988. “O convite foi feito pelo secretário, que conheci ao longo da minha trajetória no Jorge Amado. Nos últimos quatro anos participei do movimento para manter o teatro funcionando e foi lá que o conheci, em diversos eventos e projetos. Recebi o convite com muita honra, não esperava. Acredito que os motivos que levaram o professor a me convidar vieram do conhecimento que ele tem do meu perfil”, conta Tourinho. Tendo trabalhado em diversas áreas, Fernanda Tourinho tem uma visão ampla da cultura, tanto do ponto de vista administrativo, como na produção e processo criativo. “Já vivi os dois lados. Como produtora cultural vivo e vivi com o fazer e as dificuldades de fazer, dentro da idealização do processo criativo. Mas, como gestora de espaços, eu vivi também a realidade de como funciona de fato, de que maneira real a gente consegue organizar e dar execução àquelas ideias e ansiedades e aquele saber fazer. São duas pontas que caminham para a construção de uma mesma trajetória que se complementa”, explica a nova diretora da Funceb.
 

Tourinho em entrevista ao Bahia Notícias em 2012
 
Recém saída de uma primeira reunião do órgão, se diz motivada. “Eu me sinto extremamente tranqüila e feliz com o que pude ver aqui. Com a articulação e o trabalho que foi desenvolvido por esses anos e que praticamente alicerçou todo o segmento. Trouxe importantes construções de estruturas e de organicidade e institucionalidade que vão permitir que a nova gestão transite de forma muito mais transparente e segura, sabendo e entendendo tudo que tem à sua disposição. E com avanços importantíssimo na área cultural”, afirmou Fernanda Tourinho, explicando que a partir de agora deve começar a pensar em como as estruturas podem crescer e melhorar. “Eu estou chegando hoje, pretendo conhecer toda a estrutura. Não posso agora dizer que vamos continuar. Muito provavelmente vamos mudar, porque mudando pessoas, pensamentos e visões sempre mudam também. Nós temos que conversar, já fomos chamados para conversar. Não podemos nos pautar somente nas críticas ao modelo de gestão, porque às vezes fica vago e pouco eficiente. Vamos fazer uma análise de tudo, aspectos positivos e negativos”, avalia Fernanda Tourinho. Com relação ao conceito de transversalidade entre as secretarias de governo, ponto destacado por Jorge Portugal, Fernanda diz que é absolutamente viável e necessário. “Estamos todos falando a mesma língua. Em nível estadual, federal, e eu acredito que municipal também. A gente pensa que não é possível que um governo não converse entre si para tomar conta do bem comum. Todo mundo sabe que a Secult é a que tem menor orçamento, então é muito importante que possa otimizar ao máximo o orçamento, dentro daquilo que é interseção com outras secretarias, e possa vir a contribuir com a cultura. Não se trata de transformar novamente cultura em educação, mas a gente sabe que tanto quem produz, quanto quem vai assistir a uma manifestação cultural participa de uma experiência que desenvolve o ser humano de uma forma mais completa, é um desenvolvimento pessoal e social".

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