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Marca Bahia Notícias

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Com músicas de 'Selva Mundo', Vivendo do Ócio prepara show 'pancada' para o Sangue Novo

Por Virgínia Andrade

Banda se apresenta neste sábado, no Museu du Ritmo | Foto: Bruno Guerra
A Vivendo do Ócio está surfando uma onda ótima. Com o terceiro disco pronto para ser lançado em setembro pela internet e dois singles já liberados na rede, "Prisioneiro do Futuro" e "A Lista", que saiu na última quinta-feira (26), a banda baiana volta para casa e se prepara para um show "pancada" neste sábado (29) no Museu du Ritmo, em Salvador. A VDO abre a programação do Festival Sangue Novo, às 16h, onde também se apresentam Filipe Catto, Céu, Marcia Castro e Dão. Além do repertório de Nem sempre tão Normal (2009) e O Pensamento É um Ímã (2012), o repertório reúne ainda as duas faixas lançadas do Selva Mundo, que deve chegar às lojas em outubro ou novembro. “Esse show ainda não é totalmente focado no Selva, mas vamos tocas duas músicas do novo disco. A Vivendo do Ócio é bem louca e cada show é diferente. Sempre levamos um repertório base, mas no decorrer do show as coisas vão mudando, porque como a interação entre os músicos e com o público é grande, aonde o público vai, a gente vai também. E em show de festival a gente costuma ser mais pancada, não falar tanto e tocar as mais pedidas”, adianta o baterista Dieguito Reis. Única representante do rock’n’roll na grade de atrações do Sangue Novo, para a VDO ser convidada para tocar no festival é uma mistura de satisfação e responsabilidade.

Ouça "A Lista", single recém-lançado pela VDO:

“É uma honra ser convidada desse Sangue Novo, porque sempre nos vimos no meio da música brasileira, mesmo tocando rock, mas também é um desafio. Vamos ver lá na hora como vai ser”, comenta Dieguito. Com o novo álbum, o músico acredita que a presença da banda em festivais como esse será mais comum. “Somos do rock, mas não acreditamos muito nesse lance de segmentar a música. Não é legal. No primeiro disco, escutávamos muito bandas inglesas. O segundo teve uma influência mais americana e no Selva, mergulhamos na música brasileira. A VDO é um caldeirão de diversidade e a partir de agora devemos participar mais de festivais da música brasileira”, aponta o baterista. Aproveitando o mergulho nas novas influências e referências, a banda convidou Curumin para produzir o novo disco em parceria com Fernando Sanches, uma tentativa de dialogar mais de perto com a música brasileira sem abrir mão do “som rasgado”. “Nos primeiros discos a gente ouvia muita música brasileira, mas ainda estávamos no processo de sentir. Agora, queríamos mudar, trazer um ar totalmente brasileiro e Curumin é um mestre dos ritmos latinos e da música brasileira atual”, diz Dieguito ao explicar que quando a VDO chegou a real conclusão do que seria o Selva Mundo não haveria outro nome para assumir a produção do projeto que não Curumin. “Ficamos muito amigos dele. A energia cruzou e foi muito bom, porque conseguimos fazer um disco de música brasileira com a rebeldia do rock’n’roll”, comemora.

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