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Marca Bahia Notícias

Notícia

‘Não é superar, é aproveitar cada um deles’, diz Fábio sobre últimos shows da Cascadura

Por Jamile Amine

Banda toca neste domingo no TCA, às 11h | Foto: Divulgação
Os baianos do Cascadura, que anunciaram o fim da banda este ano, sobem ao palco do Teatro Castro Alves na próxima edição do projeto Domingo no TCA, realizada neste fim de semana, às 11h, do dia 6 de setembro, com ingressos a R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia). Em 2009 o grupo já se esteve no local, mas como convidado na cerimônia de aniversário da rádio Educadora FM. “Tivemos essa oportunidade de tocar, mas não era um show. Com uma apresentação mesmo da banda no TCA será a primeira vez”, conta o vocalista Fábio Cascadura, que junto com Du Txai (guitarra e voz), Ricardo Cadinho (baixo e voz) e Thiago Trad (bateria), apresentará o show “Laboratório Acústico”.
 
“Nós estamos num momento especial que é justamente o encerramento da trajetória. Mais do que falar de tristeza, queremos viver intensamente. É um momento de dispersão, mas a obra vai ficar. Então é um momento de muita celebração por tudo que já fizemos e recebemos ao longo de 23 anos de carreira”, diz Fábio sobre as últimas apresentações da Banda. No domingo, o público baiano terá a oportunidade para ouvir “Nicarágua”, do 1º álbum da banda, de 1995; “12 de outubro”, do consagrado disco Bogary (2006); ou ainda a clássica “Queda Livre”, uma das mais celebradas entre os fãs do grupo. Tudo isso em formato acústico, que já existe há muito tempo como “Laboratório Acústico do Dr. Cascadura” e se encaixa muito bem em um espaço como o do TCA. “Além de ser feito com piano e outros instrumentos acústicos, esse formato tem um aspecto próprio importante e diferenciado, que permite dar mais vazão às canções e histórias que contamos em nossa música. Nós temos uma relação muito intensa com a coisa da canção, mais do que o riff”, explica o artista, acrescentando que “nada melhor que violão, estrutura mais acústica para cumprir esse papel”. 
 

"Queda Livre" é um dos sucessos que estarão no repertório do show no TCA
 
Na ocasião, o Cascadura levará o rock baiano para um dos espaços culturais mais renomados do país, e que tem a tradição de receber grandes nomes da Música Popular Brasileira. “Agora ele [TCA] vai receber um grande figurão do rock da Bahia (risos). Para além dessa questão de receber medalhões, o TCA é consagrado por dois aspectos. Um por ser uma obra arquitetônica e um aparelho cultural com grande significado nas artes e na cultura da Bahia. Como baianos nos sentimos orgulhosos. Como artistas, honrados. Além disso, tem uma participação extraordinária na história da Bahia e do Brasil. Ele recebe grandes nomes, conecta a cultura da Bahia, em grande medida, e a do mundo. É uma referência mundial que a Bahia tem”, disse Fábio, destacando ainda que o TCA é um espaço aberto ao povo. “Acho que o projeto Domingo no TCA reforça o lugar que o teatro tem de importância, como aparelho do povo. O teatro é público, é do povo da Bahia e deve ser ocupado pelo povo da Bahia”, conclui.
 

O Cascadura se despede após 23 anos de carreira | Foto: Divulgação
 
Apesar de considerar especial o show no TCA, o músico, que tem cumprido agenda previamente fechada, não se preocupa em superá-lo em uma “despedida derradeira”. ”Esse é especial, mas os outros também serão, porque vão estar carregados de emoção. Cada um tem sua emoção e sua história própria. Depois desse show, espero que seja tão bom, que as pessoas tenham expectativa boa pros outros”, disse Fábio, revelando ainda que a última apresentação do grupo Cascadura, antes de se separar, deve acontecer em dezembro, na Praça Tereza Batista, no Pelourinho. “Não é questão de superar, é aproveitar cada um deles para celebrar a música e a amizade”, conclui.
 
Serviço
O QUÊ: Cascadura - “Laboratório Acústico” | Domingo no TCA
QUANDO: Domingo, 6 de setembro, às 11h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves
QUANTO: R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia) | Os ingressos são vendidos no dia da apresentação, com acesso imediato do público ao espetáculo

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