Cineasta dirige primeiro longa-metragem brasileiro gravado com celular
Com um orçamento de R$ 80 mil reais, o cineasta Frank Mora dirigiu o primeiro longa-metragem brasileiro gravado em câmera de celular. "Achei que ia perder tempo demais tentando editais, então resolvi fazer de outra forma. Pesquisei e vi que era possível filmar com ótima qualidade com o celular", disse o cineasta à Folha. "Charlote SP" foi filmada com quatro iPhones, dos modelos 4 e 5, o que não se equipara ao nível de câmeras profissionais. Por limitações na captação de áudio e imagens, a maior parte da história se passa durante o dia. Já o áudio precisou passar por uma limpeza na finalização e, ainda assim, o resultado aparece abafado ou com ruídos em alguns momentos.
Ainda assim, Mora viu vantagens na troca das grandes câmeras por iPhones. "Com elas, precisaríamos de uma pré-produção muito maior. Com celulares, em lugares públicos, ninguém reparava que estávamos gravando", afirmou. "A maior limitação técnica não eram os iPhones, mas o orçamento. Sempre vi as vantagens de se fazer dessa forma muito maior do que os pontos negativos". No quesito financeiro, o diretor tem razão. "Charlote SP", que conta a história de uma modelo e um cineasta redescobrindo a cidade de São Paulo, custou muito menos que outros filmes de baixo custo.
Ainda assim, Mora viu vantagens na troca das grandes câmeras por iPhones. "Com elas, precisaríamos de uma pré-produção muito maior. Com celulares, em lugares públicos, ninguém reparava que estávamos gravando", afirmou. "A maior limitação técnica não eram os iPhones, mas o orçamento. Sempre vi as vantagens de se fazer dessa forma muito maior do que os pontos negativos". No quesito financeiro, o diretor tem razão. "Charlote SP", que conta a história de uma modelo e um cineasta redescobrindo a cidade de São Paulo, custou muito menos que outros filmes de baixo custo.