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Marca Bahia Notícias

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MPF abre inquérito para analisar contas da Fundação Orquestra Sinfônica

Foto: Cícero Rodrigues/ Divulgação
Em fase de transição tanto artística quanto financeira, a Orquestra Sinfônica Brasileira por pouco não fica sem recursos para pagar seus músicos e funcionários. Por constatar irregularidades nas prestações de contas, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão de repasses do Ministério da Cultura (MinC) e do BNDES à orquestra, em agosto. A orquestra recebeu R$ 56 milhões para o desenvolvimento de quatro projetos e, de acordo com o controle do MinC, o dinheiro foi aplicado para fins não incluídos no orçamento do projeto. Diante desse quadro, a orquestra precisa reorganizar suas contas para evitar que o MPF a impeça de captar recursos públicos, sua principal fonte de receita. 

A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira (Fosb), apresentou ao MP uma planilha que mostrava que, sem os recursos do banco, não teria condições de pagar salários e custos trabalhistas, então, para não prejudicar o funcionamento da orquestra, a procuradoria autorizou o BNDES a fazer o repasse. "É preciso entender o caráter de uma instituição independente como a nossa. Não há lucro ou sobra. Dependemos da verba do BNDES, assim como da verba de cada patrocinador, para cumprir com nossos compromissos", declarou a fundação, em nota. Tanto o MPF, que apura irregularidades na aplicação de verbas federais, quanto a Promotoria de Fundações do Ministério Público do Rio de Janeiro, que investiga como a fundação administra seu dinheiro e acompanha a regularização das contas, abriram inquéritos civis para averiguar as contas da Fosb.
 
Neste ano, a orquestra também perdeu seu maestro regente, Roberto Minczuk. Em 2016, vários candidatos devem se revezar no cargo até que definam um sucessor.

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