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Marca Bahia Notícias

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Prefeito anuncia incentivos culturais e convênio com Museu Carlos Costa Pinto

Foto: Max Haack / Agecom
Em solenidade, o prefeito ACM Neto anunciou duas medidas de investimento cultural para a Salvador: A assinatura de um convênio com o Museu Carlos Costa Pinto e o projeto Viva Cultura. Orçado em R$ 300 milhões, o convênio visa garantir a manutenção do museu, aberto ao público. Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Érico Mendonça, o convênio viabiliza as atividades do museu e, por consequência, fortalece o conjunto de equipamentos culturais na cidade. "São duas iniciativas que irão difundir a cultura em Salvador, dentro da política que estamos implantando nesse sentido, que já permitiu a inauguração ou reinauguração de equipamentos como a Casa do Rio Vermelho - Jorge Amado e Zélia Gattai, do Teatro Gregório de Mattos, da Casa do Benin e os fortes da Barra", ressaltou Mendonça. Já o projeto, a partir do Executivo municipal, vai abrir mão de R$ 60 milhões na arrecadação de tributos para beneficiar projetos na área cultural. "Nós estamos encaminhando hoje o Viva Cultura pra Câmara Municipal, que é o primeiro projeto do município de incentivos fiscais para projetos culturais", anunciou o prefeito. "A perspectiva inicial orçamentária como tem que estar prevista em lei é essa, mas evidente que com a implementação do programa e com o sucesso que ele pode ter, a nossa ideia é progressivamente ir ampliando os recursos à disposição das diversas iniciativas que existem em nossa cidade", acrescentou. Ainda este ano, a prefeitura vai destinar R$ 3 milhões em receitas de ISS e IPTU para o projeto, que, se aprovado na Câmara, terá validade de 10 anos. Essa quantia poderá ser utilizada, por exemplo, por empresas interessadas em apoiar projetos culturais. “Temos feito um esforço enorme para economizar, e tenho procurado preservar os investimentos na cultura. Não permito que se tire um centavo do que estava desenhado para a política cultural em Salvador. De um lado tem gente que só faz discurso, do outro lado tem gente que trabalha. Para mim, a cultura não pode ser prejudicada, como não podem ser prejudicadas a saúde e a educação. A gente aperta de um lado, aperta de outro, gasta menos com a Prefeitura para poder gastar com a cultura da cidade, garantindo sempre o equilíbrio das contas públicas, que é a coisa mais sagrada e é o legado mais importante que nós temos nesse momento para Salvador”, destacou o gestor. Também presente, o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, defende que Salvador tem avançado na instituição de políticas culturais, na contramão da crise. "Hoje finalmente entregamos um projeto de lei que regulamenta o apoio a projetos culturais em nossa cidade, e se soma aos editais, ao fortalecimento do Boca de Brasa, à recuperação dos espaços e equipamentos. Enquanto todo mundo fala em crise, aqui se avança sempre com boas notícias. E o melhor é que essa é uma proposta para os próximos dez anos, ou seja, não vamos correr o risco de descontinuidade, que é algo que persegue as políticas culturais", avalia Guerreiro.

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