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Marca Bahia Notícias

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Estrela em série americana, Alice Braga luta por protagonismo feminino no audiovisual

Por Júnior Moreira

Foto: Reprodução / Queen of the South
Se colocar no Google a frase "Atrizes brasileiras que fazem sucesso no exterior", é provável que um dos primeiros nomes a aparecer seja o de Alice Braga. E não é à toa. A paulistana segue com a carreira em ascensão em Hollywood. Prova disso são suas atuações com Will Smith em “Eu Sou a Lenda” (2007), Matt Damon e Jodie Foster no longa “Elysium” (2013), além de ter se tornado a primeira atriz do Brasil a protagonizar uma série na TV americana, “Queen Of The South”. Trata-se de um remake da novela colombiana “La Reina Del Sur” do canal a cabo USA e que conta a história de uma mulher latina que vira chefe de um cartel de drogas. A atriz esteve em Salvador nesta semana para divulgar o filme “Entre Idas e Vindas” (veja aqui) e contou ao Bahia Notícias sobre a experiência de ser a personagem principal de uma atração americana.

“Foi muito especial, pois nunca tinha feito uma série de televisão; nunca tinha vivido o mesmo personagem por 13 episódios, sabe? E fazer uma protagonista é sempre uma honra”, comemora.  Alice ressalta a importância de incentivar o fortalecimento de roteiristas femininas para que mais obras sejam escritas para as mulheres e pelas mulheres. “Eu batalho muito pela questão do protagonismo feminino, tanto aqui no Brasil como lá fora. É uma carência que precisa ser rompida”, alerta. A primeira temporada de “Queen Of The South”, com treze episódios, foi produzida pela Fox 21 Television Productions em parceria com a Universal Cable Productions e estreou no dia 21 de junho. No Brasil, a série passou a ser transmitida pelo canal Space desde o dia 7 de julho. Quando questionada sobre uma nova leva de capítulos, a atriz admite: “Ainda não tenho noção se teremos mais uma temporada ou não. Os produtores devem começar a pensar nisso agora, pois alguns episódios já foram ao ar”, explica.

Por transitar pela indústria cinematográfica nacional e internacional, é comum despertar a curiosidade no publico de entender o que uma difere da outra. “Quanto ao talento e qualidade, não vejo diferença nenhuma. As relações são iguais e a sensação de fazer é a mesma. Porém, lá fora existe uma indústria estabelecida com investimentos precisos, tanto na produção quanto na circulação. Aqui ainda sofremos muito com isso”, lamenta. Alice explica que o filme “Entre Idas e Vindas”, por exemplo, demorou cerca de quatro anos para conseguir filmar e depois mais dois para lançar, “É sempre uma difícil batalha”, finaliza.

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