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Marca Bahia Notícias

Notícia

Artista faz apelo para realocar maquete de SSA que está ‘sem visibilidade’ no aeroporto

Por Jamile Amine

Foto: Reprodução / Facebook
Preocupado com o futuro de um trabalho artístico que reproduz a cidade de Salvador, exposto há dois anos no aeroporto da capital baiana, o artista plástico Chico di Assis busca apoiadores para atualizar, encontrar um local para exibir e dar manutenção à maquete, que, segundo ele, hoje encontra-se em um “canto sem visibilidade”. O autor conta que construiu a obra no período da Copa do Mundo, com o apoio de um investidor. “O trabalho artístico chegou ao aeroporto quando apresentamos o projeto ao superintendente da Infraero. Ele gostou e pediu que a gente fizesse, e que ele ia ver o espaço”, lembra Chico di Assis, contando que “nessa primeira conversa ia ser na frente, no desembarque, perto do café. Mas na época que fomos começar a colocar, a segurança nos proibiu, porque era espaço de passagem. Como solução nos colocaram lá atrás”, conta o artista, que pretende sensibilizar, tanto o poder público como a iniciativa privada, para a importância do trabalho.
 

Obra reproduz a cidade de Salvador, com destaque para pontos turísticos | Foto: Reprodução / Facebook

“O que preciso na realidade é mostrar que ela [a maquete] existe e que tem que ser atualizada, dar manutenção. Tem que ter limpeza semanal, para você ter uma ideia, ela é lúdica, tem o metrô funcionando, a estação do subúrbio funcionando. O problema agora é que parou tudo isso, porque depois de perder o investidor, não tive recursos p dar continuidade”, explica Chico di Assis, que teme a possibilidade de perder o trabalho artístico. “Ela está lá porque é benéfico para o aeroporto e não está incomodando agora. Mas sei que a qualquer momento vão dizer que não vai ter espaço. Se disserem que amanhã é para tirar, eu vou ter que tirar e jogar no lixo, porque não tenho para onde levar”, afirma o artista, que estima a necessidade de um investimento em torno de R$ 180 mil para deslocar a obra a outro local, além de fazer as atualizações, que levariam cerca de dois ou três meses. Ele pretende ainda refazer algumas partes da maquete e reorganizá-la de forma que possa facilitar o transporte. “Quero deixar de uma forma que se alguém quiser levar para um evento eu desmonto em dois dias e monto em outro lugar. Hoje ela não é programada para isso. Quero uma peça viva, que todo baiano e turista possa ver”. 

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