Prestes a estrear em Salvador, rapper Yzalú aposta: 'O rap vai ser a música brasileira'
Depois de quase 15 anos no mundo da música, a rapper paulistana Yzalú lançou seu primeiro álbum. "Minha Bossa é Treta" foi disponibilizado nos serviços de streaming no Dia Internacional da Mulher, não por acaso, já que o projeto versa sobre o empoderamento da mulher negra, dentre outras questões. Agora, pouco mais de quatro meses depois, a cantora apresenta seu "rap com violão" em show inédito, em Salvador. "Esse CD foi lançado no dia 8 de março, é um projeto de muito tempo. Uma realização pessoal minha, dentro de uma cena independente que eu faço, em que eu investi o meu próprio dinheiro. Hoje esse trabalho sai e eu espero que as pessoas consigam captar a mensagem do disco", comenta Yzalú, em entrevista ao Bahia Notícias.
As mensagens do álbum são denúncias ao racismo e machismo, principalmente sofrido por mulheres negras, da periferia. Com 12 canções autorais, Yzalú pretende chamar a atenção para a complexidade desse problema. "A proposta do álbum é mostrar que o universo da mulher negra é um universo real, que ele existe e que não é tão simples, tão fácil. Aí a gente está falando de um universo, de uma carne mais barata no mercado, que tem um sentimento, que tem a arte pura e verdadeira, então esse é o universo da mulher e, sobretudo, da mulher negra", descreve. Na própria capa, inspirada em uma foto icônica de Gal Costa – o registro dos anos 1980 mostra a cantora nua, abraçando um violão –, Yzalú já evidencia o tom de protesto do CD, que também contesta os padrões de beleza. A cantora aparece pela primeira vez com sua prótese na perna direita. "A capa em si foi uma forma de me comunicar de uma forma poética com o público para que eles pudessem entender que foi assim que eu vim ao mundo porque a prótese é só o detalhe da 'Minha Bossa é Treta', além de ser uma forma de protesto, você dizer que a beleza é diversa", defende. Por uma doença congênita, Yzalú usa a prótese desde que nasceu.
As mensagens do álbum são denúncias ao racismo e machismo, principalmente sofrido por mulheres negras, da periferia. Com 12 canções autorais, Yzalú pretende chamar a atenção para a complexidade desse problema. "A proposta do álbum é mostrar que o universo da mulher negra é um universo real, que ele existe e que não é tão simples, tão fácil. Aí a gente está falando de um universo, de uma carne mais barata no mercado, que tem um sentimento, que tem a arte pura e verdadeira, então esse é o universo da mulher e, sobretudo, da mulher negra", descreve. Na própria capa, inspirada em uma foto icônica de Gal Costa – o registro dos anos 1980 mostra a cantora nua, abraçando um violão –, Yzalú já evidencia o tom de protesto do CD, que também contesta os padrões de beleza. A cantora aparece pela primeira vez com sua prótese na perna direita. "A capa em si foi uma forma de me comunicar de uma forma poética com o público para que eles pudessem entender que foi assim que eu vim ao mundo porque a prótese é só o detalhe da 'Minha Bossa é Treta', além de ser uma forma de protesto, você dizer que a beleza é diversa", defende. Por uma doença congênita, Yzalú usa a prótese desde que nasceu.