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Marca Bahia Notícias

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Coletivo de Artistas terá que deixar Forte do Barbalho até o final de outubro

Por Marcos Maia

Foto: Reprodução / Google Maps
Ocupando o Forte do Barbalho, em Salvador, desde o início de 2016 com a realização do espetáculo "NA COXIA, O Musical", o grupo artístico Coletivo Quatro tem até o próximo dia 31 de outubro para deixar o local. O coletivo, contemplado no Edital “Arte em toda parte” no final de 2015, procurou a administração do local para realização da montagem teatral e de oficinas com o objetivo de movimentar o cenário local. Assim, no último mês de maio, acabou sendo formalizada uma parceria de seis meses entre o coletivo e a administração do Forte. Contudo de acordo com uma das integrantes do grupo, Marília Castro, o grupo entendeu que o espaço precisaria de reformas que incluíam mudanças nas instalações elétricas e hidráulicas, assim como pintura do local, construção do palco e outros. “O Espetáculo estreou na última semana de junho, a fim de cumprir o calendário de apresentações”, salienta. Ainda de acordo com Castro, em virtude dessas modificações do espaço, que duraram cinco meses, houve um acordo com a administração do forte para ocupar o lugar até dezembro de 2016. Na ultima segunda-feira (3), o grupo fez uma publicação em sua página no Facebook questionando um comunicado da administração do Forte, por e-mail, informando que o prazo para entrega do espaço ocupado pelo grupo no local seja entregue até o próximo dia 25 de outubro. Procurada pela reportagem do Bahia Notícia, a administradora e coordenadora de Eventos do Forte do Barbalho, Megg Chaves, explicou que o período de seis meses do acordo não incluía o tempo de preparação do cenário e as obras realizadas pelo grupo. "O grupo fez porque quis, nada foi exigido. Até porque eu não posso autorizar construções em um espaço do estado. Foram modificações que eles achavam importante para adequar o espaço para recepcionar o público", afirmou. Por fim, Chaves salientou que a administração do forte está estudando a possibilidade do coletivo continuar apresentando o espetáculo no local. “Não existe uma ordem de despejo, mas uma programação com outras atividades para serem executadas no espaço. É importante deixar isso bem claro", concluiu.

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