'Acho que todo mundo consegue se identificar', diz autora sobre nova HQ da Turma da Mônica
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Pela primeira vez trabalhando em uma história cujos personagens não criou, ela garante que não teve qualquer tipo de dificuldade ou estranheza no processo criativo de "Mônica – Força" . "Foi bem tranquilo trabalhar com esses personagens porque, como eu cresci lendo Maurício de Souza, eu já conhecia muito bem esses personagens como se fossem meus. Eu sei como eles são e como agem", explicou. Atualmente, além das sessões de assinatura, Pinheiro desenvolve, em parceria com o marido Gregório Bert, uma HQ para a editora Nemo, que será lançada em 2017. Vale salientar que ambos já colaboraram no romance gráfico “Meu Pai é um Homem da Montanha”, de 2015. Diferente de seus trabalhos lançados até aqui, ela explicou que se tratará de um syfy envolvendo um astronauta e “pessoas em uma nave”. Contudo, completou que não poderia adiantar maiores detalhes. "Assim como eu leio e assisto coisas muito variadas, eu escrevo histórias muito variadas com muita naturalidade. Agora que estou trabalhando em um Syfy, tenho pesquisado imagens de naves espaciais. Fora uma pesquisa de referencia ou outra eu não tenho nenhuma dificuldade com essa mudança de clima e gênero", respondeu quando questionada sobre a versatilidade presente na sua obra. Sobre a representatividade feminina nos quadrinhos, a quadrinista acredita que existe uma cultura de incentivar muito mais os meninos a desenvolver material artístico e que está na hora de reverter esse comportamento, encorajando as meninas a desenvolver uma confiança maior nesse sentido. "Por que meus pais compravam quadrinhos para mim e os pais das minhas amigas não faziam o mesmo por elas? Por que os irmãos delas liam quadrinhos e elas não? É o tipo de pergunta que eu me faço", indagou.