MinC diz não ser executor de obra investigada por desvios e promete colaborar com PF

O Ministério da Cultura emitiu uma nota oficial para se defender, após a Polícia Federal deflagrar a Operação Hefesta, na manhã desta terça-feira (13) (clique aqui e saiba mais). A PF  investiga desvios de recursos provenientes da Lei Rouanet e convênios do MinC, para a construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador de São Bernardo do Campo. “O MinC não é o executor da obra, sendo essa uma atribuição da prefeitura municipal de São Bernardo do Campo, com a qual, em 2010, foi firmado convênio pelo Ministério, no valor global de R$ 21.682.704,04, sendo R$ 14.638.890,16 de verbas federais e R$ 7.043.813,88 de contrapartida do município. Até o momento, foram desembolsados pelo MinC R$ 11.138.890,16 e não há previsão de repasse do restante do valor”, destaca a assessoria de comunicação do Ministério da Cultura, acrescentando que “para a aquisição de equipamentos para a manutenção de acervos há um projeto aprovado pelo MinC via mecanismo de mecenato da Lei Rouanet”. O projeto de 2013 foi aprovado, no valor de R$ 19.859.580,43, tendo sido captados pelo proponente, Base Sete Projetos Culturais, R$ 3,6 milhões. “O MinC tem colaborado e continuará colaborando para que haja esclarecimento de todas as questões referentes ao caso e está à disposição para o que se fizer necessário para seu rápido esclarecimento”, conclui a nota.