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Marca Bahia Notícias

Notícia

Laura Cardoso diz ser feminista ‘desde menina’ e que meio artístico é mais aberto

Foto: Divulgação

Aos 89 anos, a atriz Laura Cardoso revelou, em entrevista à revista Veja, considerar-se feminista “desde menina”. Para a artista, que este ano foi homenageada pelo projeto Ocupação, do Itaú Cultural, em São Paulo, o feminismo “é uma luta que vale a pena e deve prosseguir”. Ela define a causa como “a luta da mulher pela sua liberdade, pela sua vida, pelo que ela quer e sonha”, e avalia que houve conquistas ao longo do tempo, mas que “ainda falta dar mais crédito, respeito de verdade à mulher”.  “Sempre acompanhei a luta da mulher, desde menina. De modo geral, as mulheres da classe artística sempre viveram essa luta, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. A gente lutou e brigou porque queria esses direitos que a mulher deveria ter e que lhes foram negados durante muito tempo. O feminismo é necessário. O que está acontecendo no Brasil, essa sujeira, esse massacre sobre o povo, quantas mulheres tem nesse movimento, fazendo mal a esse país? A maioria é homem. Acho que isso é um resultado da premissa de que homem sabe mais e fala mais. Não é isso. Acho que eles erram mais do que as mulheres”, disse ela ao ser preguntada sobre como via a onda feminista nos anos 1960. Laura Cardoso afirmou, no entanto, que o meio artística não é mais machista que os outros. “Estou nessa carreira desde os 15, 16 anos e nunca senti esse machismo. Talvez tenha havido no passado, mas hoje há muito menos. Sempre teve essa coisa de o homem ganhar mais do que a mulher no trabalho. Hoje não há tanto isso. Também, isso não tinha cabimento, às vezes as atrizes eram muito melhores do que os homens. Mas isso não é só no meio artístico, em todo lugar acontece. Sempre o homem sentado na mesa de chefe e a mulher tinha que ficar de lado. No meio artístico, as pessoas são mais abertas, elas leem mais, há um respeito. Mas não é uma santidade, tem seus altos e baixos, seus tropeços”, justificou a atriz.

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