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Marca Bahia Notícias

Notícia

Longe de outras versões, novo ‘Dona Flor’ repete o que deu certo em ‘Força do Querer’

Por Lucas Arraz

Foto: Divulgação

Por 37 anos “Dona Flor e Seus Dois Maridos” foi o filme de maior bilheteria do Brasil. Quando lançado, em 1976, o longa com Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça nos papéis principais levou cerca de 11 milhões de pessoas ao cinema. Esta marca só foi batida em 2010, pela bilheteria de “Tropa de Elite 2”.  Com a responsabilidade de fazer jus à primeira adaptação e respeitar umas das obras literárias de maior sucesso de Jorge Amado, em 2017, estão Juliana Paes, Leandro Hassum e Marcelo Faria. Na trama, Flor (Paes) está entediada com seu casamento com Teodoro (Hassum) e começa a ser atormentada pelo espírito de Vadinho (Faria), seu ex-marido que morreu de tanto "farriar".

 

O diretor do novo “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, Pedro Vasconcelos, prefere evitar comparações entre seu filme e o antigo. “Desde o princípio queríamos algo que fosse fiel ao livro e somente a ele”, comentou o diretor, que se exime de fazer um longa tão grande quando o primeiro foi em bilheteria. “São épocas diferentes, cenários diferentes. Nossa preocupação hoje é fazer essa história chegar às novas gerações”, completou Pedro, que recomendou que os atores envolvidos no filme andassem com o livro embaixo do braço e não vissem outras adaptações. “O roteiro deste filme é do próprio Jorge Amado. Não mexemos em quase nada do texto”, declara.

 

Se o novo “Dona Flor” se propôs a tomar distância de outras adaptações do livro, algumas fórmulas de sucesso se repetem no elenco do filme. A produção é resultado de uma peça de teatro que Pedro Vasconcelos dirigiu por 5 anos e que tinha Marcelo Faria no papel de Vadinho. “Quando o Pedro disse que iríamos para o cinema com o texto da peça, eu logo disse que ele já tinha um Vadinho. Eu”, comentou Faria, que já acumula quase 10 anos no papel do amante fantasma de Flor. Além do ator, Juliana Paes também já trabalhou com Vasconcelos. O diretor esteve à frente de “Força do Querer”, novela que tinha Paes no papel de Bibi Perigosa. 

 

Da última novela das 21h, “Dona Flor” herdou também a imagem sonora. O sonoplasta Marcelo Arruda, responsável pela trilha e os efeitos de vozes que tinha em cada fim de capítulo de “Força do Querer”, trabalhou na trilha instrumental e na escolha das músicas de Maria Bethânia que embalam o romance entre Flor, Teodoro e Vadinho no longa. “O Arruda é genial. Às vezes esses talentos técnicos ficam escondidos na TV, mas tem completa aptidão para o cinema”, comenta o diretor Pedro Vasconcelos. “Dona Flor e Seus Dois Maridos” estreia no dia 2 de novembro nos cinemas. 

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