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Marca Bahia Notícias

Notícia

Thalita Rebouças diz que ‘mundo está chato’ e que filme de seu livro trará ‘melhor mensagem'

Por Lara Teixeira

Fotos: Reprodução / Instagram

Nesta quinta-feira (28), estreia oficialmente o filme baseado no livro de Thalita Rebouças, “Fala Sério, Mãe”. O longa conta com a participação da Ingrid Guimarães, Larissa Manoela e Marcelo Laham, que estiveram em Salvador ao lado de Thalita para divulgar a história. Em entrevista ao Bahia Notícias, Thalita afirmou que o filme está muito fiel ao livro e que qualquer tipo de público vai se identificar com as histórias que traz. Tanto que fez adaptações ao roteiro com a contribuição de Ingrid, a partir de histórias que já vivenciou com a sua filha Clara. “Eu acabei de revisar para lançar a nova edição (do livro Fala sério, Mãe) com 7 crônicas inéditas, e eu fiquei tão feliz porque eu não quis tirar nenhuma. Porque todas as histórias são atemporais, todas elas podiam estar acontecendo hoje em qualquer casa, e com certeza aconteceram na época das nossas mães, nossas avós, e bisavós, então isso me deixa muito feliz com o filme”, afirmou Thalita. Segundo a escritora, o livro e o filme falam basicamente de amor, de diálogo e cumplicidade. O longa traz a história de Ângela Cristina (Ingrid) e todas as experiências que ela vive ao lado da sua filha Malu (Larissa), durante uma das fases mais complicadas da vida. Ao BN, Ingrid comentou sobre a ótima relação que criou com a colega de elenco. “Eu conheci muito a Larissa atriz, a gente fez uma preparação grande de 20 dias, e foi uma sintonia absoluta. Eu tinha muito medo. Eu falava: ‘Não adianta ser famosa, se não tiver uma sintonia entre a gente, o filme não acontece’. E foi muito além do que eu imaginava, porque ela é muito focada”, contou Ingrid. “Foi incrível a nossa sintonia, é uma menina que tem muita vocação para o que ela faz, ela gosta, se dedica, não reclama, se entrega, e a gente criou uma relação muito profunda”, acrescentou. Pai da personagem de Larissa Manoela, Marcelo Laham também foi só elogios à jovem: “Um lugar que ela ocupa, tão perigoso, numa idade perigosíssima, de um deslumbramento. Porque realmente é isso, a gente vai nos lugares, é uma gritaria como se fosse Beatles. Para uma menina que começou tão pequena com isso, e ela estava lá, por exemplo nesse trabalho de preparação, para o que der e vier, não tinha nenhum deslumbre com esse lugar”.

Perguntados sobre as situações que existem no filme e sobre quais delas eles conseguem relacionar com a própria adolescência, Ingrid falou: “A dificuldade de contar para mãe quando você beija, ou a dificuldade quando você transa, tudo é uma questão. É mais fácil contar para uma amiga do que contar as coisas para mãe”. A atriz contou que viveu isso com a mãe e vê suas sobrinhas vivendo isso com sua irmã. “A mãe tem uma coisa de que a gente ao mesmo tempo que idolatra, a gente tem medo de qual é a reação dela. Porque eu sempre falo isso: o que a mãe diz é meio lei. Às vezes a minha mãe fala alguma coisa pra mim: ‘Eu acho que você não deve ir'. Aí eu falo: 'Mas mãe, eu acho que sim.' Só o fato dela falar uma coisa contrária que eu vou fazer, eu já faço a coisa bolada. Eu acho que a palavra de mãe tem uma coisa muito forte”, afirmou a atriz. Sobre o longa, Thalita destaca que está muito feliz com o resultado. "Eu acho que é um filme que a gente estava precisando num momento em que está tudo tão pesado, e tão chato. O mundo está meio chato e desesperançoso, é um filme que valoriza as coisas simples da vida e que está aí para passar a melhor mensagem do mundo, que é: ame sua mãe, seu pai, sua família."

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