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Marca Bahia Notícias

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Martinho da Vila: ‘Hoje não se justifica mais gravar um disco, não vende’

Foto: Reprodução / Facebook

Homenageado pela escola de samba Vila Isabel, no Rio, e pela Unidos do Peruche, de São Paulo, no carnaval de 2018, o cantor e compositor Martinho da Vila revelou desacreditar da indústria fonográfica atualmente. “Hoje não se justifica mais gravar um disco, não vende, a arrecadação não paga o custo de produção. Voltamos à época do compacto simples [risos], como meu primeiro disco. Você grava duas músicas e tenta botar nas redes sociais. Às vezes elas andam”, disse ele, em entrevista à Folha de S. Paulo. “Em 2016, eu já não ia mais gravar. Planejei fazer um disco particular, uma coisa miúda, só com violão e cavaquinho. E pensei também em fazer um disco da Vila Isabel, em que se contasse a história dela por meio dos sambas. Tinha que falar com a Sony Music, e o presidente, o [Paulo] Junqueiro, falou ‘não, Martinho, faz um disco que seja um disco bacana, a gente produz’ [‘De Bem com a Vida’, 2016]”, acrescentou o artista, que após 50 discos, não vê mais sentido em lançar novos álbuns.

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