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Marca Bahia Notícias

Notícia

Maria Rita volta à Concha com show de novo disco, repleto de influências baianas

Por Jamile Amine

Foto: Guto Costa / Divulgação

Maria Rita não esconde seu apreço pelo público baiano e muito menos a satisfação de se apresentar na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, palco que ela sobe mais uma vez neste domingo (22), com o show de seu mais novo disco, “Amor e Música”. “Todas as minhas turnês passaram por Salvador. Eu também estive aí fazendo o Sarau do Brown, antes do carnaval. O que eu acho é que como o público de Salvador sabe que eu gosto de cantar na Concha, fica uma expectativa de quando eu vou voltar. Sai um disco novo ou uma turnê nova e o público fica querendo. Mas em momento nenhum eu sinto que é uma cobrança ou que eles estejam se sentido negligenciados. Muito pelo contrário, eu acho que é muito carinho, muita diversão, e eles sabem desde a minha primeira turnê, é babado, gritaria e confusão lá na Concha. Graças a Deus! (risos)”, diz a cantora, em entrevista ao Bahia Notícias.


Por coincidência, e mesmo de forma involuntária, o novo trabalho de Maria Rita é marcado por diversas influencias baianas, inclusive a canção que dá nome ao disco. “Não foi proposital, não. O que aconteceu no processo desse disco é que, como ele vinha de um projeto frustrado do DVD, eu acabei me cercando dos amigos e das pessoas mais próximas. Por isso tem muito das composições do Davi [Moraes], do parceiro dele, o Carlinhos Brown, de quem eu nunca tinha gravado nada até então. Tem ‘Amor e Música’, que é uma paixão antiga minha, composição do Moraes [Moreira], e que dá nome à turnê”, conta a cantora. O CD inclui ainda a faixa “Samba e Swing”, um presente bastante especial, composição de um dos mais ilustres sambistas da terra: Oscar da Penha, o Batatinha. “Foi um conhecido do Davi que era de Salvador e que é próximo da família do Batatinha que mandou para mim. E quando ele me entregou, eu demorei para processar aquilo tudo. Fiquei muda, não tinha reação, e o Davi ficou até frustrado na hora, porque eu precisei de uns dias para entender a dimensão”, lembra Maria Rita. “É muito forte isso, me senti muito lisonjeada e honrada. Conforme eu fui cantando a música, fui relendo, aprendendo, interiorizando e a amadurecendo em mim. Fui entendendo que a escolha não tinha sido ao acaso. Essa música é muito ‘eu’”, revela a artista.

 

Maria Rita gravou “Samba e Swing”, composição do baiano Batatinha:


Se o disco é repleto de influências bem baianas, a apresentação no palco não poderia ser diferente. “Eu estou muito ansiosa para chegar na Concha, vai ter muita coisa especial nesse show. Tem música do Batatinha, do Davi, do Moraes, do Brown e tem o cenário que eu acho que tem muito a ver com a linguagem alegre e brilhante da Bahia”, conta a cantora, que diz estar ansiosa e apreensiva, como há muito tempo não ficava. “Me apresentar em Salvador já me dá uma energia diferente. Vai ser e já está sendo muito especial”, diz ela, com a emoção à flor da pele.


E por falar em sentimento, o novo trabalho de Maria Rita traz, até em seu título, algo emblemático: o amor, que com a cultura do ódio em expansão, tem desaparecido em todas as partes. “Eu não tinha percebido esse movimento. Foi quando o disco saiu nas plataformas digitais, que os fãs vieram falar comigo e me agradecer por fazê-los lembrar que o mundo hoje precisa de amor e música”, lembra ela, contando que ficou emocionada ao saber como a mensagem tocou o público, porque não foi uma ação proposital. “Conforme eu ia trabalhando na mixagem e ouvindo diversas vezes as músicas, eu fui percebendo que em várias canções eu estava cantado para mim mesma. Mensagens que eu precisava ouvir, mensagens de fé e esperança, e eu cheguei a essa conclusão desde o meio do processo de lançamento. Mas achei que seria algo para mim, comigo mesma, que passaria ao largo de todos. Quando vi o movimento dos fãs, eu percebi que eu estava servindo de antena, aquilo tudo foi ressoando e vibrando para um tanto mais de gente. E isso me deixou muito satisfeita”, explica Maria Rita. Para ela, é uma realização saber que seu trabalho toca as pessoas. “Sinto um amor muito grande quando eu sinto que meu papel enquanto artista está sendo vivido plenamente, traduzindo as emoções de muita gente. Fiquei lisonjeada em perceber o quão importante é o artista se manter fiel a ele mesmo”, conclui.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Maria Rita – “Amor e Música”
QUANDO: Domingo, 22 de abril, às 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Arquibancada - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Camarote - R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia)

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