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Marca Bahia Notícias

Notícia

Em Salvador com turnê 'Síntese', 5 a Seco construiu repertório com 'ajuda' do público

Por Lara Teixeira

Foto: Divulgação / Dani Gurgel

O grupo paulista 5 a Seco, que se reuniu há quase dez anos, está realizando desde março de 2018 a turnê "Síntese", que celebra o lançamento do terceiro disco do grupo. E pela terceira vez na carreira, eles irão se apresentar em Salvador. O show acontece nesta sexta-feira (31), no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, a partir das 20h, com abertura do integrante da banda Vivendo do Ócio, Dieguito Reis, na discotecagem. 5 a Seco é formado por Pedro Viáfora, Leo Bianchini, Pedro Altério, Tó Brandileone e Vinícius Calderoni. Todos são compositores, cantores e instrumentistas. Sem protagonismo, os cinco se apresentam sem uma banda de apoio: são apenas eles no palco revezando os instrumentos e vocais. Daí o nome dado ao grupo.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Pedro Viáfora contou que os dois primeiros shows que eles realizaram em Salvador marcaram o grupo. "Salvador foi uma cidade que a gente demorou para ir pela pela primeira vez, mas em compensação vem sendo uma cidade que a gente tem conseguido trabalhar com mais frequência do que algumas outras que a gente já foi antes", disse o cantor. Pedro foi só elogios ao público baiano, afirmando que foi um "choque" o primeiro show da banda em Salvador, pois eles não sabiam o que esperar da apresentação e encontraram fãs que "cantavam todas as músicas, muito alegres e carinhosos". "Com certeza é uma das principais cidades que a gente tem carinho nesse quesito público", destacou. 

 

O terceiro disco, que recebe o mesmo nome da nova turnê do grupo, segundo Pedro é fruto da interação entre os trabalhos do primeiro disco "Ao Vivo no Auditório Ibirapuera" (2012) e do segundo "Policromo" (2014). "A nossa ideia era o primeiro disco sendo a tese, o segundo disco de estúdio sendo a antítese, e esse terceiro, que é uma mescla de estúdio, porque não é ao vivo com público, mas o play é ao vivo, seria a síntese", explicou o artista. Em outras palavras, o álbum "Síntese" é uma junção entre os dois processos, pois o primeiro disco do grupo foi gravado ao vivo durante um show, com canções que eles já tinham no repertório. Pedro conta que por causa dessas apresentações anteriores os integrantes do grupo já chegaram mais à vontade para gravar o primeiro disco. Já o processo do segundo álbum foi diferente: eles levaram 20 dias gravando as músicas, sem interação do público, e iniciaram a turnê depois do lançamento. Com relação a "Policromo", Pedro conta que os shows levaram um tempo para pegar o ritmo, pois ainda estavam “lidando com as novidades e adaptações do disco para o palco”, diferente da primeira experiência. 

 

Já com "Síntese", o grupo decidiu resgatar o formato do primeiro álbum e durante 2017 eles realizaram uma turnê com o mesmo nome e, no período de um ano, foram escolhendo as canções para o produto final. "Quando a gente chegou para gravar, nossa ideia era que o repertório já estivesse bem maturado, que a gente já tivesse construído o nosso repertório junto com o público, igual ao que a gente fez no primeiro disco [...] Nós acabamos lapidando o repertório junto com os fãs, vendo as músicas que mais funcionaram nos shows, nessa ideia e consciência de que o 5 a Seco é mais forte e mais raiz com a construção que é feita no palco, que foi como começou tudo para a banda". 

 

“Então nessa tentativa de resgatar essa ideia do palco, e de tocar ao vivo, e do play um olhando para o outro, a gente teve essa vontade de maturar esse repertório e rodar com ele um ano antes de gravar, porque às vezes se a gente grava antes e depois sai em turnê, vai dar aqueles cinco meses e a gente pode pensar ‘poderíamos estar gravando hoje, que já está mais esquentadinho, todo mundo mais a vontade'. Para a gente evitar isso, com um processo meio incomum a gente fez essa turnê anterior, gravamos o disco e fizemos a turnê de lançamento”, completou.

 

Após a divulgação do terceiro disco, o grupo publicou vídeos no Youtube intitulados "Faixa a Faixa", em que cada compositor explica a música que escreveu para o álbum. "A gente queria criar materiais para que o conteúdo ficasse recorrente, que a gente não lançasse o disco e ficasse em silêncio durante um tempo", explica Pedro. O músico ainda disse que foi uma maneira de passar para o público o olhar e a interpretação que o compositor teve em cima daquela obra. "A ideia do 'Faixa a Faixa' surgiu para que os compositores pudessem meio que fazer um 'raio X' da música", conta. 

 

Entre os vídeos do “Faixa a Faixa” o destaque vai para a música "Coisas Demais", a única composta pelos cinco até agora. Pedro revela ao BN que a criação foi "muito incomum e super natural". A música ficou quase um ano em construção, a melodia foi criada no início de 2017 e no final do ano eles escreveram a letra da música e a gravaram para o disco “Síntese”. 

 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
5 a Seco - Turnê Síntese
QUANDO: Sexta-feira, 31 de agosto, a partir das 20h
ONDE: Largo Tereza Batista, Pelourinho, Centro Histórico, Salvador -BA
VALOR: 3º Lote – R$ 30 (meia) /  R$ 50 (inteira)

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