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Marca Bahia Notícias

Notícia

Instituições de outros países oferecem peças para recompor acervo do Museu Nacional

Foto: Reprodução / TV Globo

A vice-diretora do Museu Nacional, Cristiana Serejo, disse em entrevista ao Estadão que museus e instituições científicas do Brasil e de outros países estão oferecendo peças para ajudar a recompor o acervo da instituição, que foi quase completamente destruído no incêndio que aconteceu neste domingo (3). 

 

Estão sendo requisitadas peças do próprio Museu Nacional que tinham sido cedidas a outras instituições, como um fóssil de baleia. De acordo com Cristina, a ajuda internacional seria o ponto de partida para a recuperação do museu. 

 

Algumas atividades de pesquisa já foram retomadas no Horto Florestal, dentro da própria Quinta da Boa Vista, local em que foram colocadas algumas coleções que foram poupadas, e onde fica uma biblioteca de 500 mil exemplares, que reúne alguns exemplares raros. 

 

"Fizemos uma reunião com os funcionários hoje cedo e já estamos nos reorganizando nessa parte do Horto, que comporta mais gente e algumas coleções", explicou a vice-diretora Cristiana Serejo. "As pós-graduações estão sendo realocadas lá, o museu está se reorganizando para recuperar a pesquisa”. Cristina afirmou que as pesquisas, o ensino e a extensão serão mantidas. “Estamos vivos aqui no museu”, afirmou. 

 

Até agora poucas peças foram recuperadas dos escombros, como um quadro do Marechal Rondon, alguns meteoritos, dois vasos de cerâmica e fragmentos de fósseis humanos. A vice-diretora explicou também que uma empresa especializada deve ser contratada para ajudar no trabalho de arqueologia que deverá ser realizado para a busca de peças em meio aos destroços do incêndio. "É um trabalho de arqueologia, não é algo que possa ser feito com uma escavadeira", lembrou.

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