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Marca Bahia Notícias

Notícia

Em SSA com 'Dire Straits Legacy', Alan Clark diz que banda está 'mais velha', mas melhor

Por Rebeca Menezes

Foto: Divulgação

Uma das maiores bandas de rock clássico do mundo, Dire Straits chegou ao fim em 1995, após a saída do vocalista e um dos fundadores do grupo, Mark Knofpler. Mas para os fãs que nunca esqueceram de sucessos como "Money for Nothing", "So Far Away" e "Sultans of Swing" a turnê “Dire Straits Legacy” (DSL) chega como uma oportunidade de ouvir as canções ao vivo, e com membros originais do grupo tocando “ainda melhor”. É o que garante o tecladista Alan Clark, que conversou com o Bahia Notícias sobre o show que acontece às 19h deste sábado (6), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

 

Alan esteve na banda a partir de 1980 e ficou até o grupo deixar os palcos. Em 2013, porém, ele e o baixista John Illsley foram convidados por Marco Caviglia para fazer um show “por diversão”, no topo de uma montanha no norte da Itália. Clark vê esse momento que “plantou a semente” que levou ao projeto “Dire Straits Legacy”. 

 

Questionado se achava que a turnê faria tanto sucesso, o tecladista disse que não ficou surpreso com a repercussão positiva. “Sim, por que não [faria sucesso]? Porque todos gostam da música e nós temos uma banda incrível, com membros do Dire Straits e outras pessoas maravilhosas, então eu esperava que fosse bem”, admitiu.

Alan Clark | Foto: TheStraits.com

 

Na apresentação deste sábado, além do tecladista e de Caviglia, que é vocalista e guitarrista, também estarão Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Trevor Horn (baixo), Steve Ferrone (bateria), Primiano Dibiase (teclados) e Jack Sonni, guitarrista que integrou o Dire Straits a época do lançamento do álbum “Brothers in Arms”. Mas esta não é uma formação fechada. A cada ano, o DSL tem “novos” integrantes. “A banda meio que 'se escolhe', porque é quem está disponível. Danny Cummings, que toca percussão, está agora ensaiando, ou começando a ensaiar, com Mark. Ele geralmente está na nossa banda, mas está com Mark agora e não pôde vir. Nós temos Mel Collins porque ele tinha algumas semanas livres e podia estar com a gente. Então depende de quem está disponível”, explicou Clark.

 

Ao falar sobre o projeto Legacy, Alan costuma dizer que não se trata de um cover, já que conta com músicos que realmente tocaram e gravaram os discos do grupo original. Ainda assim, admite que há diferenças entre o que viveu nos anos 1980 e o que vive atualmente. “Eu estou mais velho, definitivamente (risos). Tocar com Mark Knofpler foi incrível, porque ele é um músico incrível, e nós não temos Mark na banda. Mas a banda em si, agora, é provavelmente melhor agora do que a Dire Straits era nos anos 1980. Então nós perdemos Mark, mas nós ganhamos um baterista muito bom, nós temos Trevor Horn (baixo), nós temos Mel Collins de volta com o saxofone...”, enumerou.

Foto: Divulgação

 

Com a resposta positiva tanto dentro quanto fora do palco, a DSL não tem prazo para acabar. “Nós não temos planos de parar. Nós continuamos a tocar porque nós gostamos disso, nós fazemos isso por diversão. Então vamos continuar tocando”, garantiu Clark.


O tecladista disse ainda que estava ansioso para tocar novamente no Brasil e agradeceu pelo carinho que recebe do público por aqui. “Eu gosto de tudo sobre o Brasil, eu gosto de estar no Brasil, é ótimo. Não consegui decidir qual é o meu lugar favorito. [...] Eles [o público] são muito entusiasmados, eles se divertem e sabem se divertir. O público brasileiro é maravilhoso, eu amo tocar aqui”.

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