Conselho do Iphan avalia Dossiê de Registro do Bembé do Mercado como Patrimônio Cultural
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), apresentará, nesta quinta-feira (13), o Dossiê de Registro do Bembé do Mercado – tradicional festa realizada há 130 anos, no dia 13 de maio, em Santo Amaro, no Recôncavo baiano -, que pleiteia a inclusão como Patrimônio Cultural do Brasil.
Durante o evento, que acontece na sede do Iphan, em Brasília, os conselheiros irão avaliar o parecer sobre a celebração afro-brasileira Bembé do Mercado, que teve início em 1889, um ano após a abolição da escravatura, e tem como objetivo rememorar a luta pela liberdade e a resistência dos povos negros, primeiro como escravizados, depois como cidadãos.
O pedido para Registrar a celebração foi apresentado ao Iphan pela Associação Beneficente e Cultural Ilê Axé Ojú Onirè no ano de 2014.“Estou orgulhoso de ver o crescimento dessa celebração já reconhecida tanto pelo município de Santo Amaro quanto pelo Estado da Bahia. Agora esperamos que o reconhecimento seja de todo o Brasil”, diz o presidente da associação, Jose Raimundo Lima Chaves, conhecido como Pai Pote.
Desde 2012, o Bembé do Mercado é reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) (clique aqui e saiba mais).