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Marca Bahia Notícias

Notícia

Diretora de filme sobre Amazônia, Christiane Torloni critica competência de Ricardo Salles

Foto: Reprodução/Instagram

Após de dedicar ao documentário "Amazônia: O Despertar da Florestania" por cinco anos, a atriz e diretora Christiane Torloni fez duras críticas à maneira como o governo Bolsonaro tem lidado com as queimadas na região. O longa de 108 minutos da Globo Filmes, tem a artistas e Miguel Przewodowski como diretores.

 

"É inacreditável como as coisas se desconstituíram. Cada dia que passa, o filme parece mais ter sido feito por encomenda. É impressionante como não existe ninguém que saia indiferente do cinema. Estou muito orgulhosa. As pessoas estão se emocionando. Durante muito tempo, a população se blindou em relação a essa questão da Amazônia", disso em entrevista ao portal Uol.

 

A atriz, que conheceu os problemas enfrentados na região Norte do país durante a produção do filme, comentou as recentes queimadas e teceu questionamentos sobre o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. "A indicação dele é uma mensagem clara que o governo deu. Não tem milagre nesse sentido. Se você pega os depoimentos que foram dados desde o primeiro momento pelo ministro do Meio Ambiente, você vê o histórico que ele tem, você acha que essa pessoa é ministrável? Ele tem a expertise necessária para estar nessa pasta?", disse.

 

A reportagem do Uol lembra que o presidente Jair Bolsonaro disse no mês de agosto que as reservas indígenas atrapalham o desenvolvimento do país e que ele não fará demarcação de terras durante seu governo. Sobre isso, Christiane acredita que os eleitores de Bolsonaro são coniventes com tudo o que está acontecendo.

 

"Quem votou no atual presidente da república sabia o que ele iria fazer. Se tem uma coisa de que não é possível acusá-lo é de ter mentido sobre isso. Agora, as pessoas dizem que não foi bem assim. Ele foi claro e taxativo. Por isso, quem faz parte de qualquer tipo de instituição, ONG ou iniciativa nesse sentido já estava preocupadíssimo durante a campanha eleitoral, caso ele fosse eleito", afirmou a global.

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