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Marca Bahia Notícias

Notícia

Carlinhos de Jesus relembra ida para a UTI e medo da morte após contrair Covid-19

Foto: Reprodução / Instagram

O coreógrafo Carlinhos de Jesus tinha ciência do poder “avassalador” do novo coronavírus, quando fez um vídeo para relatar o seguidores, no dia 22 de abril, que ele e a esposa, Rachel Jesus, tinham contraído a Covid-19 (relembre aqui). Dois dias depois do fim dos sintomas, ele, no entanto, foi surpreendido pela volta da doença com sintomas ainda mais graves, que lhe fizeram ir para UTI e passar pelo sentimento do medo da morte. 

 

Em entrevista ao portal Caras, Carlinhos relembrou de um momento de despedida com a esposa, que tinha o quadro menos grave e não precisava ficar no hospital. “O médico carinhosamente permitiu que minha mulher se despedisse de mim porque o caso dela poderia ser tratado em casa, e fiquei com uma sensação muito ruim, de que poderia morrer... Ao dar entrada na UTI, continuava apreensivo”, relatou ele que foi prontamente tranquilizado pelos médicos. 

 

Na segunda fase de enfrentamento à doença, Jesus contou que passou a sentir febre alta, cansaço, prostração, inapetência, oxigenação muito baixa e incapacidade de até mesmo ficar em pé. Ao procurarem o hospital, tanto ele como Rachel realizaram exames e Carlinhos descobriu que estava com 50% dos pulmões tomados por uma pneumonia viral, enquanto sua esposa apresentava quadro de 25%. 

 

Foram quatro dias no hospital, entre UTI e Unidade Semi Intensiva. Ao receber alta, ele ainda tinha 25% dos pulmões afetados e o tratamento ainda segue em casa com anticoagulante por 30 dias e fisioterapia pulmonar. Para ele, a fé também teve papel importante na superação da doença: “Rezei muito, principalmente as orações de São Jorge e de São Francisco de Assis. Sabia que tinha muita gente enviando mensagens de carinho e orações pela minha cura, isto tudo me motivou a pensar positivamente”.

 

A experiência de lidar com a Covid-19 em um estado que chegou a lhe preocupar só reforçou, para ele, a urgência em atender as medidas contra a disseminação da doença. “É um verdadeiro engano achar que é uma gripezinha, só quem passa pela doença sabe... Pode até ser mais branda para alguns, mas mata também, quem vai pagar pra ver? Na UTI onde fiquei, rede particular, eram nove baias. Todas ocupadas! O que tenho a dizer é: só saiam de casa numa real necessidade”, recomendou. 

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