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Marca Bahia Notícias

Notícia

Festival de percussão PercPan chega a sua 23ª edição com versão virtual

Edição de 2017 do PercPan | Foto: Divulgação

O Panorama Percussivo Mundial (PercPan) vai reunir, entre os dias 4 e 6 de dezembro, uma leva de artistas ligados a essa manifestação cultural. Na sua 23ª edição, o fesival terá nomes como o grupo francês de jazz-funk Cotonete, em duo com a cantora Amanda Roldan, e a banda paulista Aláfia, em parceria com o martiniquense Boris Reine-Adelaide.

 

Realizado em um formato reduzido (pocket), o PercPan deste ano será transmitido ao vivo no canal do evento no YouTube e no Instagram, de maneira gratuita. O festival fará uma homenagem à sua criadora, Beth Cayres, morta em abril de 2019, por meio da continuidade do seu legado conceitual de fazer uma conexão entre o Brasil e a França. 

 

O PercPan tem, desde 2014, a curadoria e a direção musical do produtor paulista Alê Siqueira, colaborador de nomes da MPB como Marisa Monte, Tom Zé, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, consultoria musical de Hagamenon Brito e neste ano contará com a produção de Igor Cayres, filho de Beth Cayres.

 

“Por mais de 20 anos vivi momentos marcantes ao lado da minha mãe e de artistas de todos os cantos do planeta, unidos na diversidade dos palcos do festival. Hoje abraço a grande responsabilidade dar seguimento ao seu legado para a cultura do Brasil. Em plena pandemia, realizar esse projeto tem um significado especial para mim, primeiro pelo tema das interseções musicais com a França, país onde nasci e, também, por manter sua memória viva”, conta Igor.

 

Alê Siqueira revela que a escolha dos grupos se tornou uma versão modesta do projeto inicial, mas que mesmo assim é importante ser realizada para manter a energia e a percussão em pauta em momento ainda tão fluido para todos. “Essa na verdade é uma edição simbólica porque se tornou inviável ser diferente. Mas a Beth foi uma socióloga muito ativa que concebeu um festival focado na percussão que hoje tem reconhecimento mundial. Eu mesmo me lembro de ter assistido ao PercPan no ano 2000 e mal sabia eu que poderia um dia colaborar com ele. É uma honra poder manter essa chama viva”, conta.

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