Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Filho de Renato Russo quer lançar supostas obras inéditas apreendidas pela polícia

Foto: Divulgação

Após a Polícia Civil localizar uma série de materiais supostamente inéditos e de autoria de Renato Russo em um depósito da gravadora Universal Music, na zona Norte do Rio de Janeiro, o filho do artista, Giuliano Manfredini, contou que deseja tornar públicas as obras.

 

“Eu quero que a gente lance shows ao vivo, mas a gente precisa ter acesso a todo esse material, é nosso direito e obrigação”, disse Manfredini, em entrevista exclusiva ao portal Metrópoles (clique aqui). “Esses mesmos materiais começam a aparecer em perfis falsos nas redes sociais. Comecei a receber e-mails desses perfis, alegando estarem em posse de vários materiais inéditos, mais especificamente uma fita do meu pai com o primeiro guitarrista do Aborto Elétrico”, conta. “Começaram a nos chantagear, ameaçar, para que licenciássemos essa fita. Vendo que eu estava sendo vítima de um golpe, resolvi recorrer à polícia com uma notícia-crime”, completou.

 

Comemorada pelo filho de Renato, a operação foi criticada por Dado Villa-Lobos, integrante da Legião Urbana, que classificou a apreensão como “bizarra” (saiba mais). "O que aconteceu ontem foi que a polícia e a Justiça brasileira invadiram a propriedade privada de uma multinacional chamada Universal Music, uma das maiores do planeta", disse o guitarrista. "Os discos, os fonogramas da Legião até [o disco de 1997] 'Uma Outra Estação' pertencem à companhia de discos, a Universal. E é claro que durante o processo de gravação tiveram sobras, coisas que a gente não usou e que ainda estão lá", acrescentou, destacando que o material encontrado é da banda Legião Urbana e não apenas de Renato Russo e que não se tratam de música inéditas, mas sim registros históricos de sobras de gravações, ensaios e material inutilizado.

 

Ao Metrópole, diante das alegações de integrantes e produtores da banda de que não existem canções inéditas e que suas denúncias se tratam de “censura aos fãs”, Manfredini se defendeu. “É uma acusação mentirosa. Eu tenho uma responsabilidade imensa com a memória do meu pai. Eu sou obrigado a fazer algo face ao absurdo e ao crime. A Legião Urbana Produção [administrada por ele] não compartilha com nenhum crime, nenhum absurdo. Cuidar do Renato, do meu pai, é nossa responsabilidade. Fomos obrigados a fazer alguma coisa. Sempre incentivei jornalistas, apoiei biógrafos”, disse.

 

“Há conteúdo inédito, isso é um fato. Nós iremos analisar o estado em que esse acervo se encontra, o estado desse material, catalogar e, aí sim, decidir quais providências serão cabíveis”, afirma.

Compartilhar