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Marca Bahia Notícias

Notícia

Jorge Vercillo faz música sobre vaias que tomou no Rio

Como diria o poeta Augusto de Campos, Viva Vaia! O cantor e compositor Jorge Vercillo, aproveitou as vaias que levou durante um show de Jorge Mautner, quando foi convidado a subir no palco, no início do ano, para inspirar uma nova música. ‘Faixa de Gaza’, que faz parte do novo CD do cantor, fala da intolerância dos “fundamentalistas do rock e do samba”. "Fui cantar na festa de um amigo / mas disseram que eu era de outra tribo / (...) Quem mandou cruzar fronteiras na Faixa de Gaza, ali na Lapa?", zomba Vercillo na música. Comentando o episódio, vivido no Rio de Janeiro, ele diz que na verdade nem percebeu a hostilidade. "Eu subi no palco e não ouvi. Fiz o show normalmente. Percebi que aquele não era o meu público, mas tudo correu normalmente", diz. "Uns dias depois, me avisaram que o ensaísta Francisco Bosco escreveu uma coluna me defendendo. Só depois disso descobri que era um grupo pequeno, uns três rapazes alcoolizados, que estava me vaiando". 
 
Porém, segundo ele, o alvo principal da canção não é exatamente o público. "Fiz para pessoas como editores de jornal ou diretores de programação de rádio que acham que têm capacidade para decidir que artista pode ou não pode aparecer", desabafa. E completa: "São pessoas que curtem cinco ou seis bandas inglesas e acham que conhecem música". O novo trabalho de Jorge Vercillo se chama 'Como Diria Blavatsky' e é baseado na filosofia desenvolvida pela russa Helena Blavatsky. Ainda sobre os ditos fundamentalistas, o cantor afirma: "Ainda bem que a música brasileira é muito maior do que essas mentes cartesianas acreditam".

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