Justiça arquiva ação contra Paulo Roberto Falcão por importunação sexual
Por Redação
Nesta sexta-feira (20), o Tribunal de Justiça de São Paulo arquivou o inquérito policial que investigava um suposto crime de importunação sexual de Paulo Roberto Falcão a uma funcionária de um hotel em Santos.
Segundo o juiz Leonardo de Mello Gonçalves, não há indícios da ocorrência de ilícito penal de modo a justificar o prosseguimento do caso.
"Não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia", escreveu o juiz, na decisão. Ainda segundo ele, "nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso", disse Leonardo de Mello.
À época, Falcão era coordenador esportivo do Santos e morava num apart hotel em Santos. A jovem de 26 anos fez o relato na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), alegando que o acusado entrou numa área restrita e "roçou o pênis no braço dela".
Outro elemento importante apontado pela promotoria foi que a funcionária trabalha numa cadeira com encosto alto e apoio para os braços. O "reduzido contato" e "existência de barreira" foram utilizados como argumentos para o arquivamento do inquérito.