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CPI dos Fundos de Pensão deve votar convocação de Jaques Wagner na quinta

Por Igor Gadelha | Estadão Conteúdo

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A CPI dos Fundos de Pensão da Câmara deverá votar na quinta-feira (18) os requerimentos de convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e do ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro, informou o presidente do colegiado, deputado Efraim Filho (DEM-PB). Os pedidos para que os dois deponham à CPI foi apresentado por Raul Jungmann (PPS-PE). Wagner e Pinheiro entraram na mira da CPI dos Fundos de Pensão após o jornal O Estado de S. Paulo divulgar mensagens de celular nas quais o ministro da Casa Civil supostamente atua na Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, para favorecer a OAS. Na época, Wagner era governador da Bahia. Segundo Efraim, a ideia era votar os requerimentos já nesta terça (16). Entretanto, não deverá haver tempo possível, pois os presidentes do Trandbank, Adolpho Júnior Neto, e da Engevix, José Antunes Sobrinho, confirmaram presença na sessão de amanhã, para prestarem depoimento à CPI. "Pensamos em convocar uma reunião extraordinária para quarta-feira, mas como haverá eleição para líder do PMDB, fica difícil ter quórum", explicou. O presidente da CPI lembrou que o resultado da escolha para liderança do PMDB poderá afetar a composição do colegiado e, consequentemente, a votação dos requerimentos. Caso o deputado Hugo Motta (PB) seja eleito, a expectativa é de que haja mudança nos integrantes indicados pela sigla. Motta se diz "independente" do governo, mas teve sua candidatura articulada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto do Planalto. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, um líder partidário recém-eleito pode mudar as indicações feitas pelo antigo líder, com exceção dos membros que ocupam cargos na comissão, como presidente e relator. Ou seja, se vencer o atual líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que tenta reeleição, Hugo Motta poderá mudar os integrantes indicados pela liderança na CPI, com exceção do deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), que é relator.

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