Na sua última Copa, Yepes sonha com grande despedida
Quis o destino que em "sua" Copa a Colômbia brilhasse como nunca. O país que tinha só duas vitórias em quatro participações (1962, 1990, 1994 e 1998) ganhou as quatro partidas que fez e, pela primeira vez, está nas quartas de final. E se o time continuar avançando e chegar ao título, caberá a ele levantar o troféu - é o capitão da equipe desde 2008. Seria a despedida dos sonhos para qualquer jogador.
Na última temporada, depois de três anos no Milan, ele defendeu a Atalanta. E, antes do fim do Campeonato Italiano, deu declarações indicando que dificilmente voltaria a jogar depois do Mundial. Sua meta é se tornar treinador, e para concluir o curso de formação que começou a fazer na Itália, precisará pendurar as chuteiras. "Fiz o primeiro estágio do curso, o único que é aberto para jogadores em atividade. Para ter o certificado que me permitirá trabalhar ainda preciso fazer mais dois ciclos, mas só poderei me inscrever quando tiver parado de jogar."
Seu interesse em seguir a carreira de treinador não chega a ser uma surpresa: ele é considerado pela imprensa colombiana o representante de José Pekerman em campo, por sua liderança e capacidade de se colocar bem e orientar o posicionamento dos companheiros. Por essas virtudes, e também por fisicamente estar à altura do desafio que é jogar uma Copa nas condições climáticas do Brasil, Yepes é apontado como jogador fundamental da seleção. E digno de se despedir com todas as honras.