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Zé Carlos, ex-jogador do Bahia, aponta que o Brasil só valoriza seus ídolos depois “que morrem”

Por Ana Clara Pires

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

No Bargunça desta terça-feira (26), Zé Carlos, que era jogador do Bahia durante a conquista do título em 1988, explicou porque é importante que o clube reconheça seus ídolos.

 

Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. Esta edição teve como convidados os jogadores Zé Carlos e João Marcelo, titulares do time que foi campeão em 88, e o youtuber Matheus Barbaço.

 

“É a questão da auto-estima. O jogador está acostumado a ser paparicado, ser chamado, ser reconhecido e a grande dificuldade do jogador é quando ele para e perde tudo isso. E por causa disso, estraga a vida dele e estraga a vida da família, porque eles nunca estão preparados para viver este momento”, começou Zé.

 

De acordo com ele, as pessoas não tem noção da mudança que acontece na vida do jogador e, que um momento em que esses ex-jogadores são reconhecidos ao chegarem em um local podem fazer muita diferença.

 

“Espero que o City faça isso, porque é uma coisa que eles fazem muito mais fora do Brasil. O Brasil costuma não valorizar seus grandes ídolos, só quer valorizar depois que morre, e a gente precisa ser valorizado em vida, para que a gente possa ver o que fizemos, o que representamos”, prosseguiu.

 

No fim, ele revelou estar podendo ter a experiência de se entender como ídolo ainda em vida. “Ter esse carinho, esse respeito do torcedor que eu nunca tive. Porque eu era o cara que jogava e ia para casa dormir, não tinha contato, não dava entrevistas, me escondia. Hoje eu vivo no meio do torcedor. Isso dá uma coisa boa, um reconhecimento de tudo que você entregou, que você faria tudo de novo. E isso dinheiro nenhum paga, não tem preço”, finalizou.