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Conheça as 15 finalistas do concurso Deusa do Ébano 2024, do Ilê Aiyê

Por Ana Clara Pires

Foto: Divulgação / André Frutuôso

Neste sábado (13), será selecionada a Deusa do Ébano, que fará sua estreia no ano em que o Ilê Aiyê completa 50 anos. 63 mulheres se candidataram para serem representantes do bloco durante 2024. Dentre elas, 15 foram selecionadas e concorrerão ao título.

 

Sarah, Rafaela, Stephanie Ingrid, Barbara, Nadine, Larissa, Cecília, Lorena, Daiane, Caroline, Isis, Thuane, Cibele, Tainã e Stephanie Lobo são as finalistas que irão lutar pelo título com muita dança, gingado e carisma na 43ª edição da Noite da Beleza Negra, um dos eventos mais tradicionais do verão baiano.

 

Veja quem são as finalistas:

 

Barbara Cristina Sá Sacramento

Criada no Curuzu, Barbara é uma dançarina, de 33 anos, que concorre pela segunda vez para ser a Deusa do Ébano. Segundo a bailarina, ser Deusa é um sonho de infância. “É poder me representar e representar minha família. Por ser moradora do Curuzu, eu cresci vendo o Ilê e as Deusas. Então esse sonho vem de criança”, contou.

 

Caroline Xavier de Almeida

Com 25 anos, Carol é uma professora, vinda da Sussuarana. Esta é a terceira vez que ela tenta ser Deusa do Ébano. “É uma honra para mim poder levar o nome da minha comunidade para as estatísticas de Cultura. Porque quando a gente pesquisa no Google o que mais tem falando de sua área é violência e falta de infraestrutura. E aí quando eu me coloco nesse lugar de candidata, eu trago uma outra perspectiva que é: ‘Caramba, na Sussuarana tem rainha. Tem candidata a deusa e pode ter uma deusa’”, confidenciou.

 

Cecília Cadile da Silva Santos

A empreendedora e Consultora de Marketing, Cecília, concorre pela terceira vez ao título. Aos 33 anos, a moradora do Garcia entende que o concurso é uma manutenção do legado de seus antepassados. “Mulheres foram desafiadas há anos atrás a quebrarem estereótipos, preconceitos e paradigmas. E para mim o concurso ainda é sobre isso. Sobre o legado, para que outras mulheres negras e meninas negras jovens tenham referências”.

 

Cibele Mariah da Silva Santos

Concorrendo pela quinta vez, a empreendedora Cibele mora no Garcia e está concorrendo pela quinta vez ao título. “Todas nós candidatas já somos deusas. Somos deusas na nossa vida, deusas na nossa luta diária. A gente vem para cá para nos reafirmarmos como mulheres negras dignas de ser da realeza”, alegou.

 

Daiane de Souza Conceição

 

Criada em Itapuã, Daiane tem 31 anos e é cabeleireira e esteticista. Esta já é a sexta vez que ela está concorrendo para ser Deusa do Ébano. “Onde a mulher negra tem a atenção voltada totalmente para ela? Qual outro evento que abrange a Negritude? Então poder ser deusa é poder ser referência para outras meninas e mulheres que não tiveram a mesma oportunidade que eu. É a oportunidade de ocupar um espaço muito grandioso”.

 

Isis Renata do Espírito Santo Dantas Nascimento

 

A fisioterapeuta, Isis Renata, concorre pela quinta vez e é criada na Engomadeira. Aos 28 anos ela revelou que ser uma das 15 finalistas é como um sonho realizado. “Para mim, além de um sonho é um ato político de resistência e empoderamento da mulher negra. Onde podemos ocupar todos os espaços e também reverenciar a nossa ancestralidade”.

 

Larissa Valéria Sá Sacramento

 

Natural da Liberdade, Larissa é uma empresária do ramo de beleza. Competindo pela terceira vez, ela tem 29 anos e é mãe de uma menina. “Enquanto mãe sou rainha. E esse é o legado que quero deixar para as minhas filhas. Além de ser uma afirmação da identidade Negra, do empoderamento feminino e da exaltação da beleza”.

 

Lorena Xavier Silveira Bispo


A dançarina, escritora e comunicadora, Lorena, mora em Itapuã e está concorrendo pela primeira vez. Em 2023, ela foi rainha do maior balé afro do mundo, o Malê Debalê. “Ser a Deusa do Ébano é mais que ser uma beldade. É assumir um compromisso com a nossa sociedade e principalmente com a coletividade”.

 

Nadine Ferreira Borges

 

A dançarina, Nadine, está competindo pela primeira vez. Natural da Federação, ela tem 32 anos e vê o concurso como a perpetuação do legado da comunidade negra. “Esse é o legado de mulheres que me antecederam. Também é ser representatividade para as novas gerações, tipo a minha irmã, minha prima e ao meu filho. Para minha irmã entender que o cabelo crespo dela é a coroa dela, para minha filha entender que lugar de mulher é onde ela quiser. E que nós somos deusas independente da coroa”.

 

Rafaela Rosa Silva Oliveira Leite

 

Aos 28 anos, Rafaela é uma soteropolitana que mora no município de Irecê. A pedagoga concorre pela terceira vez ao título de Deusa do ébano. “Vim aqui representando Irecê não só para mostrar a beleza. Mas também buscando a nossa história, os nossos ancestrais e esse ato de afirmação”, contou.

 

Sarah Moraes dos Santos

A moradora da Sussuarana, Sarah, é uma artista que está concorrendo pela primeira vez ao título, aos 22 anos. “Eu entendo que este não é só a realização do meu sonho individual, mas também do coletivo. Então, estou em busca desse título para todos os meus ancestrais, toda a minha família e meus amigos. Este é um desejo pensando em todos os meus”.

 

Stephanie Ingrid Silva Sousa de Deus

Concorrendo pela primeira vez e natural do Nordeste de Amaralina, Stephanie Ingrid, é uma bailarina, de 22 anos. “É uma representatividade de negritude, principalmente periférica. É um sonho que está sendo realizado”.

 

Stephanie Mascarenhas Lobo Brito

Stephanie Mascarenhas tem 25 anos e é do Acupe de Brotas. A capoeirista e dançarina do balé folclórico da Bahia, está concorrendo pela primeira vez. “Eu já sou uma deusa. Esse título é a afirmação do que eu já sou, do que eu já trabalho para ser, do que eu já busco para minha vida”.

 

Tainã de Palmares

 

Aos 30 anos, e criada na Liberdade, Tainã é psicóloga e costureira e está concorrendo pela segunda vez. “Seria um grande orgulho poder representar um bloco que eu amo. E também poder fortalecer nossa identidade política e nossa identidade estética”.

 

Thuane Vitória Pereira Santana

 

A cuidadora de 26 anos, Thuane, está concorrendo pela quinta vez e é moradora da Fazenda Grande do Retiro. “Eu quero ser deusa para concretizar a luta dos meus ancestrais. Além de poder deixar um legado bom para minha filha. Eu quero ser deusa para deixar esse legado”.