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Notícia

Luís Eduardo é de “centro-direita”, crê prefeito; último vereador eleito por esquerda foi há mais de 10 anos

Por Francis Juliano

Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Cidade em que o candidato derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Jair Bolsonaro (PL), obteve vitória, tanto no primeiro como no segundo turno (ver aqui e aqui), Luís Eduardo Magalhães tem se marcado como um município à direita na política.

 

Dos 17 vereadores que compõem o Legislativo local, não há nenhum representante de partidos à esquerda. O PDT, legenda considerada de centroesquerda, é quem mais tem êxito. Na última eleição, em 2020, conseguiu fazer dois vereadores. O restante é composto por uma sopa de letras de centro-direita à direita, como PSD, União Brasil, PSDB, PTC, Avante, Patriota, entre outros.

 

A última vez que um partido de esquerda elegeu um representante foi em 2012. O PCdoB havia elegido Renildo do Sindicato, nome usado pelo atual presidente da Câmara, que atualmente responde por Renildo Neri, do PSD. Para o prefeito da cidade, Júnior Marabá (PP), o eleitorado da cidade não é atraído pela pauta da esquerda.

 

Segundo ele, o que faz valer é uma postura de pragmatismo, alguma coisa como "saber quem vai fazer algo pelo bairro". "Luís Eduardo [Magalhães] é uma cidade de caráter conservador. Não se discute muito essas pautas. A população busca quem vai representar bem seu bairro", disse ao Bahia Notícias.

 

Marabá não chega a tachar a cidade como de "direita". Ele modera. Considera de "centro-direita". Na eleição passada para presidente, Júnior Marabá contou que no primeiro turno não abraçou a campanha de Jair Bolsonaro, candidato considerado de extrema-direita. Só o fez depois.

 

"No primeiro turno foquei na campanha de ACM Neto, e apenas só no segundo turno que declarei apoio a Bolsonaro", conta. Marabá considera que as últimas eleições não trouxeram bons sinais. "Infelizmente nosso país viveu um dos momentos mais nebulosos na história política, de muito ataque, de muita falta de respeito e de não se reconhecer o posicionamento do outro", afirmou.

 

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