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Estudantes do Oeste baiano desenvolvem repelente à base de planta do cerrado

Por Redação

Foto: Divulgação / Secti

Alunos de uma escola estadual de Barreiras, no Extremo Oeste, desenvolvem um repelente à base de jatobá, planta encontrada no cerrado, bioma predominante na região. Bruna Santos e Victor Lopes, estudantes do Colégio Estadual Herculano Faria, iniciaram os estudos em busca de um potencial repelente a partir de extratos de jatobá, a fim de explorar a produção sustentável.

 

Elas são orientadas pela professora Aline Alves, e o estudo foi apresentado em uma feira de ciências da escola, com o intuito de valorizar o Cerrado. “Através de pesquisas, eles conheceram plantas do nosso bioma local e interessaram-se em estudar mais sobre o jatobá, uma planta significativa para a nossa região, em especial para Barreiras”, disse a docente.

 

Segundo a secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a fabricação do produto foi pensada a partir de uma metodologia acessível, garantindo que a comercialização seja de baixo custo.

 

“Para a análise, preparamos extratos aquosos das folhas e frutos do jatobá. Já durante o teste de repelente, adaptamos a metodologia utilizando pedaços de alimentos pulverizados com extrato das folhas e extrato dos frutos, dispostos em diferentes ambientes do domicílio”, completa Aline.

 

Além de propriedades medicinais, a casca e as folhas do jatobá contêm substâncias como terpenos, taninos e glicosídeos, o que permite o uso do produto como fungicida e repelente contra algumas pragas agrícolas.

 

“O repelente pode ser utilizado de modo preventivo em comunidades rurais por pequenos produtores agrícolas, já que possui baixo custo e fácil manejo. O resultado disso é uma possível contribuição no direcionamento de medidas sustentáveis contra patologias causadas por insetos”, diz. Ainda em fase de desenvolvimento, a pesquisa estimula jovens cientistas a estudarem novas possibilidades de utilização.