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IPTU: 'Há muito não havia correção devida, mas foi uma coisa galopante', diz presidente da Fieb

Por Rodrigo Aguiar

Foto: Evilásio Júnior / Bahia Notícias
O aumento do IPTU em Salvador foi classificado como “um choque muito grande” pelo presidente eleito da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Gilberto Farias. O dono da Agrovale comentou a elevação do tributo em entrevista coletiva nesta sexta (31). Apesar de reconhecer que a capital baiana tem uma “carência muito grande de recursos” e de que a cobrança do imposto não tinha há muito tempo “uma correção devida”, Farias opinou que a mudança foi muito abrupta. “Não há necessidade de fazer uma coisa tão galopante”, opinou. Sobre a possibilidade de uma ação judicial da Fieb, o dirigente afirmou que os sindicatos “podem tomar alguma medida”. “A federação terá que respeitar o pensamento da maioria dos seus sindicatos”, acrescentou. O presidente eleito reiterou o objetivo de interiorizar a atuação da Fieb e prometeu distribuir atribuições a todos os vice-presidentes, além de uma “gestão democrática, com a participação maior dos sindicatos”. Farias evitou longos comentários sobre a atual administração, com o argumento de que não queria “olhar para o retrovisor”. “Precisamos unir os nossos parlamentares baianos e trabalhar afinado com o governo do Estado”, apontou. Durante a coletiva, um dos vice-presidentes da chapa, Carlos Henrique Gantois, contou que a federação encaminhará um projeto ao governador Jaques Wagner para reduzir as multas sobre obrigações acessórias das micro, pequenas e grandes indústrias que cometerem infrações relativas ao pagamento do ICMS. “Esse é um projeto que não pode ser proposto por deputados; precisa vir do Executivo. O objetivo é alterar o artigo 42 da Lei 7.014”, disse Gantois. De acordo com ele, o principal interlocutor da iniciativa na Assembleia, para negociar a aprovação da matéria, será o deputado Álvaro Gomes (PCdoB).

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